Vários mísseis atingem base com militares norte-americanos no Iraque

Recorde-se que na madrugada da última quarta-feira, dezenas de mísseis atingiram duas bases militares no oeste do Iraque:Asad e Erbil. Também neste caso, em ambos os locais, se encontram militares dos EUA e aliados. “A feroz vingança dos Guardiães da Revolução começou”, decretou em comunicado a Guarda Revolucionária, organização militar de elite do Irão, que assumiu que se tratava de um “operação de vingança” pela morte do general Qassem Soleimani (morto num ataque aéreo ordenado por Trump).

Com a confirmação por parte da Casa Branca de que as bases haviam sido atingidas, e ainda sem qualquer reação, a Guarda Revolucionária iraniana ameaçou território dos EUA, de Israel e dos Emirados Árabes Unidos caso houvesse uma resposta militar norte-americana. Não houve - apesar da intensificação das sanções económicas - e a tensão acalmou após as declarações de Donald Trump.

Ninguém ficou ferido nestes ataques.

Horas depois, um avião despenhou-se pouco depois de levantar voo de Teerão, fazendo 176 vítimas mortais. Só mais tarde, o Irão viria a assumir responsabilidade do acidente, justificando que a aeronave foi abatida “involuntariamente” por um míssil. Entretanto, outros dois mísseis atingiram a Zona Verde de Bagdade (considerada a área mais mais segura da capital e onde se localizam várias embaixadas). E ao contrário do que aconteceu nas outras situações, não houve reivindicação da autoria do lançamento. Uma vez mais, não se registaram vítimas.