Donald Trump lança esta sexta-feira o movimento “Evangélicos por Trump”, tendo escolhido para o efeito a realização de um comício na igreja El Rey Jesus em Miami, Flórida.
Localizada em West Kendall, a igreja atrai regularmente milhares de fieis, tem a sua própria plataforma de streaming e é liderada por um pastor conhecido por pregar em diversos idiomas. Tem sido também um palco habitual para os candidatos políticos que procuram captar os votos da comunidade hispânica.
A passagem de Trump por Miami acontece quase duas semanas após o diretor de uma importante revista cristã ter pedido a demissão do atual Presidente norte-americano. No editorial de 19 de dezembro da “Christianity Today”, sob o título “Trump deve ser removido do cargo”, Mark Galli considerou a pressão do Presidente sobre a Ucrânia para investigar a família do ex-vice-presidente Joe Biden “profundamente imoral”, o que provocou a fúria de centenas de líderes evangélicos.
Esta quarta-feira, através do Twitter, Galli, de 67 anos, anunciou que se vai reformar, embora não cesse a sua ligação à revista. Passará a assinar semanalmente a ‘newsletter’ da publicação.
Nem Trump - que deverá aproveitar a passagem pela igreja para reagir ao editorial - nem a equipa da sua campanha explicou porque foi escolhida a igreja El Rey Jesus para o lançamento do movimento. O comunicado que o anuncia limita-se a afirmar que “o evento reunirá evangélicos de todo o país que apoiam a reeleição do presidente Trump”.
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