Cinco condenados à morte na Arábia Saudita pelo assassinato de Khashoggi
A especialista das Nações Unidas Agnes Callamard revela que se tratou de uma “execução extrajudicial” e pediu uma investigação ao príncipe Mohammed bin Salman
A especialista das Nações Unidas Agnes Callamard revela que se tratou de uma “execução extrajudicial” e pediu uma investigação ao príncipe Mohammed bin Salman
O Ministério Público (MP) da Arábia Saudita anunciou esta segunda-feira que cinco pessoas foram condenadas à morte por estarem envolvidas no crime do jornalista saudita Jamal Khashoggi, conta a Al Jazeera. Outros seis suspeitos foram condenados a penas de prisão até 24 anos.
Saud al-Muagab, o procurador que anunciou as sentenças, admitiu que um alto quadro da família real saudita, o conselheiro Saud al-Qahtani, foi investigado mas acabou por sair em liberdade. Outros dez arguidos, informou o MP, tiveram o mesmo destino por não terem sido reunidas provas suficientes, conta a CNN.
A especialista das Nações Unidas Agnes Callamard revela que se tratou de uma “execução extrajudicial” e pediu uma investigação ao príncipe Mohammed bin Salman, diz este artigo da BBC.
Khashoggi, um correspondente do “Washington Post” com cidadania norte-americana, foi assassinado no consulado saudita em Istambul, na Turquia, no início de outubro de 2018. O corpo terá sido desmembrado e nunca foi encontrado.
Jamal Khashoggi era um crítico do governo saudita e do príncipe Mohammed bin Salman, que negou sempre qualquer envolvimento.
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