“Precisamos de terminar o trabalho e garantir que Trump é derrotado. Mas o Mike está cada vez mais preocupado com o facto de o atual campo de candidatos não estar bem posicionado para o fazer”, disse o porta-voz do antigo presidente da Câmara de Nova Iorque. Em março, o empresário decidiu não entrar na corrida, mas tudo indica que agora avançará
Jornalista
O empresário Michael Bloomberg está a considerar seriamente a hipótese de entrar na disputa pela nomeação do candidato presidencial democrata às eleições de 2020 em que o Presidente dos EUA, Donald Trump, tentará a sua reeleição.
“Precisamos de terminar o trabalho e garantir que Trump é derrotado. Mas o Mike está cada vez mais preocupado com o facto de o atual campo de candidatos não estar bem posicionado para o fazer”, disse esta quinta-feira o porta-voz do antigo presidente da Câmara de Nova Iorque.
Bloomberg, de 77 anos, deverá apresentar a documentação necessária ainda esta semana para as primárias democratas no estado do Alabama. Em março, o empresário decidiu não entrar na corrida depois de “concluir que, por enquanto, a melhor maneira de ajudar o país é arregaçar as mangas e continuar a trabalhar”.
Atualmente, são 17 os candidatos do lado democrata que disputam a nomeação para virem a ocupar o cargo de Trump. O atual Presidente não enfrenta oposição na sua nomeação pelo Partido Republicano.
O ex-vice-Presidente Joe Biden, a senadora do Massachusetts Elizabeth Warren e o senador do Vermont Bernie Sanders estão na linha da frente. Alguns estudos de opinião recentes sugerem que, caso consigam a nomeação democrata, Warren ou Sanders – que são considerados mais à esquerda do que Biden –, perderão contra Trump.
Antigo banqueiro de Wall Street, Bloomberg fundou o império de publicações financeiras com o seu nome. É também um filantropo, tendo doado milhões de dólares a causas médicas e educacionais, entre outras.
Bloomberg começou por ser democrata. Em seguida, tornou-se republicano para concorrer ao cargo de mayor de Nova Iorque em 2001 e foi bem-sucedido. Cumpriu três mandatos até 2012 e só viria a regressar ao Partido Democrata no ano passado.
Considerado um democrata moderado, Bloomberg tem destacado as alterações climáticas como uma questão-chave, recorda a BBC.
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