Manifestantes queimam em Barcelona imagens do rei, 1300 agentes fazem a segurança de Felipe VI

Esta é a primeira visita do monarca à Catalunha depois de o Supremo condenar líderes independentistas catalães a penas de prisão entre 9 e 13 anos
Esta é a primeira visita do monarca à Catalunha depois de o Supremo condenar líderes independentistas catalães a penas de prisão entre 9 e 13 anos
Os protestos contra a presença da família real em Barcelona subiram de tom ao serem queimadas fotografias do rei Filipe VI, conta o "El País". O monarca está na capital catalã para a entrega de prémios da Fundação Princesa de Girona, perto do Palácio de Congressos da Catalunha.
Os manifestantes que queimaram as imagens do rei fazem parte dos CDR (Comités de Defesa da República), diz aquele diário espanhol.
Filipe VI está acompanhado pela rainha Letizia e pelas duas filhas, Sofia e Leonor. A operação policial para assegurar a segurança da família real conta, entre Mossos d'Esquadra e Polícia Nacional, com pelo menos 1300 agentes.
Milhares de manifestantes saíram à rua contra a condenação dos líderes políticos catalães e pela presença da família real espanhola. Alguns dos convidados não chegaram ao destino devido aos protestos. O Governo pediu uma "atitude cívica" por parte dos populares. A avenida Diagonal está cortada.
Já o rei, num discurso por ocasião da entrega dos prémios acima mencionados, reivindicou "uma Catalunha orgulhosa dos seus sinais de identidade, plural e integradora, construtiva e solidária com o progresso geral", deixando um alerta: "Não pode caber nem a violência nem a intolerância nem o deprezo pelos direitos e liberdades dos demais", conta este artigo da "Europa Press". Estas palavras provocaram aplausos na sala.
Esta é a primeira visita do monarca à Catalunha depois de o Supremo condenar líderes independentistas catalães a penas de prisão entre 9 e 13 anos.
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