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Um morto confirmado no desabamento de prédio em Fortaleza. Sobrevivente envia ‘selfie’ sob os escombros

Um morto confirmado no desabamento de prédio em Fortaleza. Sobrevivente envia ‘selfie’ sob os escombros
RODRIGO PATROCINIO/AFP/Getty Images

A vítima chama-se Frederick Santana dos Santos, tinha 30 anos e encontrava-se num mercado ao lado do edifício que ruiu esta terça-feira. Estima-se que estivessem 18 pessoas no prédio residencial no momento do desabamento

Um morto confirmado no desabamento de prédio em Fortaleza. Sobrevivente envia ‘selfie’ sob os escombros

Hélder Gomes

Jornalista

O Corpo de Bombeiros confirmou a primeira morte na sequência do desabamento esta terça-feira de um edifício em Fortaleza, no estado do Ceará, no nordeste do Brasil. O anúncio foi feito pelo comandante dos bombeiros por volta das 23h55 locais (mais quatro horas em Lisboa).

A vítima chama-se Frederick Santana dos Santos, tinha 30 anos e encontrava-se num mercado ao lado do edifício que ruiu.

Estima-se que estivessem 18 pessoas no prédio residencial no momento do desabamento.

A ‘selfie’ de Davi

O estudante de arquitetura Davi Sampaio enviou uma ‘selfie’ aos familiares quando estava preso sob os escombros. Morador do primeiro andar do prédio, Davi foi a oitava pessoa a ser resgatada.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará começou por informar que uma pessoa tinha morrido. No entanto, o governador do estado, Camilo Santana, disse ao final da tarde que não tinha havido, até ao momento, a confirmação de qualquer morte. A divergência ainda não foi esclarecida.

O prédio desabou pelas 10h30 locais. Ainda sem explicação oficial, suspeita-se que na origem do incidente tenha estado uma fuga de gás.

As autoridades pediram a todos os moradores da região envolvente que abandonassem as suas residências, devido a potenciais fugas de gás ou choques elétricos provocados pelos fios de energia na rua.

De acordo com antigos moradores, ouvidos pelo portal de notícias brasileiro G1, o prédio foi construído há 40 anos e estava a ser renovado. Uma ex-moradora garantiu que havia problemas de infiltrações no interior e no exterior do edifício. No entanto, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil assegurou não existir qualquer indicação de que o prédio estivesse em obras.

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