Pelo menos um morto em desabamento de prédio residencial em Fortaleza
Edifício de sete andares e com 14 apartamentos desmoronou a meio da manhã com cerca de 20 pessoas no interior
Em atualização
Edifício de sete andares e com 14 apartamentos desmoronou a meio da manhã com cerca de 20 pessoas no interior
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Um prédio residencial de sete andares desabou ao início da manhã desta terça-feira em Fortaleza, no estado do Ceará, nordeste do Brasil (às 10h30 locais, mais quatro horas em Portugal). Segundo informações do Corpo de Bombeiros local, estavam 20 pessoas no edifício. O número total de vítimas não foi ainda apurado, mas há pelo menos um morto a registar. Os bombeiros resgataram já sete pessoas com vida, duas estão a ser resgatadas e dez estão ainda desaparecidadas.
As autoridades pedem agora silêncio para que os gritos dos sobreviventes sejam ouvidos e para que o resgate seja mais rápido e eficaz.
“Estava em casa e ouvi um barulho forte, como se fosse uma batida de camião. Em seguida ouvi um barulho desencadeado. Eu disse: ‘caiu alguma coisa, desabou alguma coisa’. Olhei pela janela e vi muita poeira e pessoas a correrem", descreveu ao G1 o morador Mário Ferreira.
“Foi horrível. Pensamos que era o nosso prédio porque tremeu muito, durou uns dez segundos. Começamos a ver pó, a ouvir gritos e percebemos que era outro prédio. Foi uma correria, não havia muito a fazer”, relatou também Higor Veras aos jornal “Estadão”.
Ainda sem explicação para o desmoronamento do edifício, neste momento, refere a “Folha de S. Paulo”, a principal suspeita é que na origem esteja uma fuga de gás.
As autoridades pediram a todos os moradores da região envolvente que abandonassem as suas residências, devido a potenciais fugas de gás ou choques elétricos provocados pelos fios de energia na rua. O prédio, conhecido como Edifício Andréa, fica no bairro Dionísio Torres, no cruzamento entre as ruas Tibúrcio Cavalcante e Tomás Acioli, que está agora cortado.
O prédio fica a cerca de três quilómetros da Praia de Iracema, uma das zonas mais procuradas pelos turistas em Fortaleza.
De acordo com antigos moradores ouvidos pelo G1, o prédio foi construído há 40 anos e estava atualmente a ser renovado. Em cada um dos sete andares havia dois apartamentos (14 habitações no total). Uma das ex-moradoras, que saiu do edifício há dois meses, garantiu que havia problemas de infiltrações no interior e exterior do prédio. No entanto, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil assegurou que não há qualquer indicação que o prédio estivesse em obras - ou seja, estando a ser renovado, a empreitada não estava legalizada.
[em desenvolvimento]
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