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A vontade de um homem rico continua a cumprir-se 124 anos depois

Início do testamento de Alfred Bernhard Nobel, datado de 27 de novembro de 1895
Início do testamento de Alfred Bernhard Nobel, datado de 27 de novembro de 1895
Jessica Gow / Reuters

Um obituário prematuro retratou Alfred Nobel, que fizera fortuna criando e vendendo armas de guerra, como um “comerciante da morte”. Chocado com a sua imagem pública, o sueco destinou parte da sua riqueza àqueles que conferirem “os maiores benefícios à humanidade”. Esta sexta-feira, o Prémio Nobel da Paz será atribuído pela 100ª vez

Os Prémios Nobel têm na sua origem uma imensa fortuna, a última vontade de um homem culto e uma verdade inconveniente: aquele que ainda hoje mais recompensa os esforços de paz em todo o mundo foi um grande fabricante de armas. Ainda hoje, a empresa sueca Bofors e a alemã Dynamit Nobel decorrem de projetos de Alfred Bernhard Nobel.

Nascido em 1833, em Estocolmo (Suécia), cresceu no seio de uma família dedicada à indústria do armamento. O pai, o engenheiro Immanuel, construiu minas subaquáticas para a Rússia, durante a Guerra da Crimeia. Alfred herdou dele a curiosidade científica e investiu na criação de novos tipos de explosivos. Registou 355 patentes a nível internacional, uma das quais a dinamite, que revolucionou a arte da guerra.

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