Pelo menos sete pessoas morreram nas Bahamas na sequência da passagem do furacão Dorian mas o primeiro-ministro, Hubert Minnis, alertou esta terça-feira que o país deve “esperar mais mortes”.
O chefe do Governo deu uma conferência de imprensa depois de ele e de uma delegação de outros políticos e responsáveis terem feito uma avaliação inicial dos estragos nas Ilhas Ábaco. O arquipélago situa-se a leste da ilha Grande Bahama e foi fortemente atingido no fim de semana pela chegada do furacão, na altura uma tempestade de categoria 5, o nível máximo.
“Partes de Ábaco foram dizimadas”, descreveu Minnis, acrescentando que houve “inundações e estragos sérios” em casas, empresas e infraestruturas e que a área à volta do aeroporto “parece um lago”. “A nossa prioridade neste momento é busca, salvamento e recuperação. Somos todos necessários como uma comunidade solidária – Governo, igreja, empresas e indivíduos – para ajudar a restabelecer as vidas do nosso povo”, sublinhou, elogiando o trabalho das equipas de socorro e a “coragem e força” dos seus concidadãos.
Nunca um furacão com ventos tão fortes tinha atingido as Bahamas, de acordo com as autoridades.
Dorian move-se paralelamente à costa leste dos EUA
Depois de deixar um rasto de destruição naquele país insular, o Dorian perdeu força, sendo agora uma tempestade de categoria 2, mas cresceu em área. Os últimos relatos da agência meteorológica nacional indicam que o centro da tempestade se encontra a mais de 200 quilómetros a norte da Grande Bahama e que se está a afastar lentamente do país.
Segundo o Centro Nacional de Furacões, na dependência do serviço meteorológico norte-americano, a tempestade está agora a mover-se paralelamente à costa leste dos Estados Unidos.
A Florida, a Geórgia e as Carolinas do Norte e do Sul ainda sentirão o impacto da tempestade e já declararam estados de emergência, com ordens de retirada obrigatórias em muitas áreas.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hgomes@expresso.impresa.pt