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Amazónia. “Os fazendeiros perderam totalmente a vergonha”

Imagem de um dos incêndios da zona da floresta amazónica, em Humaitá
Imagem de um dos incêndios da zona da floresta amazónica, em Humaitá
Ueslei Marcelino / Reuters

Incêndios sem parar há um mês no pulmão do planeta. Aumento de 84% face a 2018. Bolsonaro culpa as ONG. Aceleração da desflorestação é considerada responsável pela situação dramática que se vive

Gustavo Basso, no Brasil

O dia virou noite na tarde da última segunda-feira em São Paulo, capital financeira do Brasil. O estranho fenómeno provocou uma enxurrada de posts nas redes sociais, porque os moradores da cidade estão a uma enorme distância do imenso drama que tem estado a ser vivido e chorado pelos moradores dos cantos mais invisíveis do país. Quem vive em estados como Rondônia e Acre, há pelo menos um mês que sabe que a Amazónia está em chamas como há muito tempo não se via. A tempestade que se seguiu à inversão do clima na cidade continha traços de fuligem e cheiro a queimado, conforme relatado por moradores da capital paulista.

Espalhadas pelo território brasileiro, as queimadas concentram-se na Amazónia Legal, composta por sete estados — a que se juntam Mato Grosso e Maranhão —, que juntos representam 40% da área do país. Este ano, os estados mais afetados pelas queimadas são Mato Grosso (14 mil focos de incêndio), Pará (9818), Amazonas (7150), Tocantins (5776) e Rondônia (5604).

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