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Estudante confessa que tentou aceder ilegalmente à declaração fiscal de Donald Trump

Estudante confessa que tentou aceder ilegalmente à declaração fiscal de Donald Trump
SAUL LOEB/AFP/Getty Images

Justin Hiemstra declarou-se culpado pelo crime de invasão da privacidade e arrisca-se a ser condenado a uma pena de prisão até dois anos e a uma multa de 200 mil dólares (178 mil euros)

Um estudante, de 22 anos, confessou esta terça-feira que tentou aceder à declaração fiscal de Donald Trump através de um site sobre empréstimos de estudantes. Justin Hiemstra declarou-se culpado pelo crime de invasão da privacidade e arrisca-se a ser condenado a uma pena de prisão até dois anos e a uma multa de 200 mil dólares (178 mil euros).

Em audiência o estudante admitiu que juntamente com um colega do Haverford College recorreram a um computador da escola para se inscreverem no site para empréstimos de estudantes, utilizando o nome de outro utilizador sem a sua permissão.

Justin Hiemstra explicou ainda que criou um perfil no site fingindo ser familiar do Presidente norte-americano para o qual utilizou a data de nascimento e o alegado número da Segurança Social de Trump que encontrou através de uma pesquisa na internet. No entanto, esse número estava errado e após inúmeras tentativas falhadas foi acionado o sistema de alerta desse site.

O procurador-geral William McSwain defendeu que não interessa o que o arguido pensa sobre o Presidente dos EUA ou sobre a sua declaração fiscal, sublinhando que não há dúvida que a atividade legal em causa não pode ser tolerada.Tentativas não autorizadas e/ou falsas de obter declarações fiscais de qualquer cidadão constituem uma violação grave dos direitos de privacidade e um crime federal. Não há nada de engraçado nisso”, afirmou o procurador-geral.

Já Michael Van der Veen, advogado do estudante, sustentou que a confissão do crime não justificará uma pena de prisão.

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