Das 22 mulheres que publicamente incriminam o Presidente Trump de violência sexual, Jean Carroll é a única que fala em violação, um crime que não prescreve em Nova Iorque, estado onde tudo terá acontecido. “Estou a ponderar as minhas opções”, afirma Carroll numa entrevista exclusiva, referindo-se à possibilidade de mandar analisar o vestido que usava na altura do alegado ataque e que optou por nunca lavar. Especialistas confirmaram ao Expresso que, caso o incidente tenha ocorrido, é bastante provável que ainda exista ADN do agressor no tecido e que será fácil verificar se coincide com o de Trump, quer sejam “restos de pele, cabelo ou unhas”, explica Lawrence Kobilinsky, professor no John Jay College of Criminal Justice. Leia as respostas de Jean Carroll nesta entrevista ao Expresso.
Em “What Do We Need Men For? A Modest Proposal” viajou pelos EUA e perguntou a dezenas de mulheres para que precisam dos homens. A que conclusão chegou?
Não precisamos deles, sobretudo para mandar. São ótimos companheiros, bons pais, limpam a neve no inverno... Olhem para o resultado: o planeta está um forno e há uma guerra de dois em dois minutos. Por favor, deixem as mulheres governar.
O livro inclui a lista dos 21 homens mais hediondos da sua vida, autores de crimes sexuais, alguns levados a cabo quando ainda era menor. Em algum momento fez terapia?
Não. Sou muito feliz e positiva. A razão para tanta felicidade é que coloco o passado no passado, e sigo em frente. O livro acabou por servir de catarse, o que foi bom, apesar das lembranças dolorosas.
Donald Trump é o vigésimo da lista. Acusa-o de violação. Pode contar o que se passou?
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