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Boris Johnson: sair da UE sem ‘ses’ nem ‘mas’

Boris Johnson tomou posse na última quinta-feira
Boris Johnson tomou posse na última quinta-feira
EPA

A cumprir um sonho de há muito, o conservador arrancou em tom otimista. Minutos depois de a rainha o nomear, proclamou: “Quem apostar contra o Reino Unido vai perder a camisa, porque vamos restaurar a confiança na nossa democracia.” Leia-se, cumprir o mandato dado pelo eleitorado em 2016 e retirar o país da UE no prazo vigente, “sem ‘ses’ nem ‘mas’”

Boris Johnson: sair da UE sem ‘ses’ nem ‘mas’

Pedro Cordeiro

Editor da Secção Internacional

O novo primeiro-ministro do Reino Unido conta com uma equipa coesa para sair da União Europeia (UE) sem acordo, a 31 de outubro. A eventual realização de eleições antecipadas é outro dos cenários prováveis a curto prazo.

Boris Johnson foi empossado há três dias, e coloca desde já a parada para novo acordo com Bruxelas demasiado alta, prometendo não mais adiar a saída. Se o Parlamento quiser travar um ‘Brexit’ abrupto, resta-lhe derrubar o Governo.

Johnson desvaloriza os riscos da saída sem acordo e até vê nela uma virtude: um “lubrificante” de 39 mil milhões de libras (43 mil milhões de euros) para a economia britânica. A ameaça de não pagar esse montante — correspondente a compromissos já assumidos e reconhecido pelo anterior Governo — choca com um parecer do procurador-geral Geoffrey Cox, que transitou da equipa de Theresa May para a de Johnson.

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