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Estratégia suicida em Hong Kong

Parlamento de Hong Kong tomado e vandalizado por manifestantes, a 1 de julho
Parlamento de Hong Kong tomado e vandalizado por manifestantes, a 1 de julho
RITCHIE B. TONGO / EPA

Ativistas pró-democracia, que invadiram e vandalizaram o Parlamento, já não creem em marchas pacíficas

Margarida Mota

Jornalista

Hong Kong está nas ruas há quase um mês. Desde 9 de junho que milhões de pessoas protestam contra uma nova lei da extradição que sentem ser um tentáculo de Pequim, com o objetivo de estrangular a autonomia desta região administrativa especial. A última manifestação, esta semana, descambou em violência inédita — invasão e vandalização do Parlamento —, que não foi unânime no seio do movimento e, num primeiro momento, contribuiu para reforçar a narrativa do Governo de Hong Kong, para quem os protestos são obra de “desordeiros”.

Esperar-se-ia que tão cedo não houvesse novas marchas, mas não é o que está previsto. Ontem, as “Mães de Hong Kong” concentraram-se no parque público Chater Garden. Para amanhã, domingo, está previsto um protesto em Tsim Sha Tsui, zona comercial e de vida noturna. “Espero menos participantes”, diz ao Expresso Evan Fowler, 39 anos, cidadão de Hong Kong. “A China Continental não está propícia a grandes manifestações.”

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