Trump diz que cancelou ataque ao Irão porque iam morrer 150 pessoas
MANDEL NGAN/AFP/Getty Images
Presidente norte-americano considerou que o ataque não era “proporcional ao abate de um drone não tripulado”
Não era um ataque “proporcional”, afirmou Donald Trump, justificando assim o facto de os Estados Unidos terem cancelado a operação militar contra o Irão, previamente autorizada para retaliar o abate de um drone americano.
Segundo o Presidente dos Estados Unidos, a ação foi suspensa após os primeiros movimentos terem sido postos em marcha, e depois de ter recebido a informação de que provavelmente morreriam 150 iranianos.
“Estávamos armados e prontos para retaliar na noite passada em 3 locais diferentes quando perguntei quantos morreriam”, escreveu Trump no Twitter esta sexta-feira.
Ao conhecer o número de mortes estimado, Trump considerou que o ataque não era “proporcional ao abate de um drone não tripulado”.
O jornal “The New York Times” avançou que Donald Trump tinha inicialmente aprovado ataques contra alvos iranianos, como radares e baterias antimíssil. A operação já estava em marcha quando foi cancelada, revelou uma fonte da Administração. Os aviões estavam no ar e os navios em posição, mas não tinha sido disparado qualquer míssil quando chegou a ordem de suspensão, acrescentou.
O plano de retaliação aprovado esta quinta-feira seria uma resposta ao abate de um drone de vigilância não tripulado, no valor de 130 milhões de dólares (115 milhões de euros), que tinha sido atingido na manhã do mesmo dia por um míssil terra-ar iraniano, segundo um alto funcionário da Administração que falou sob a condição de anonimato.
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