Atinge já uma dezena o número de companhias aéreas ou países que decidiram não operar Boeing 737 MAX 8, na sequência do acidente de domingo que matou todas as 157 pessoas que seguiam a bordo de um avião das Ethiopian Airlines.
Além da companhia aérea acidentada, a Aeroméxico, a Aerolíneas Argentinas, a Cayman Airways, a sul-africana Comair Airways e a low cost sul-coreana Eastar Jet também suspenderam a circulação daquele modelo. As autoridades aéreas da China, Singapura, Indonésia e Austrália tomaram decisão idêntica.
O acidente de domingo foi o segundo em menos de meio ano a envolver o novo modelo da Boeing, depois de, em outubro, um voo da indonésia Lion Air se ter despenhado no Mar de Java, matando todas as 189 pessoas que seguiam a bordo.
350 Boeing 737 MAX 8 em circulação
Ambos os acidentes estão sob investigação e não há provas de uma ligação entre eles. No entanto, as semelhanças nos dois acidentes (o mesmo modelo e o facto de terem ocorrido poucos minutos depois da descolagem) levaram algumas companhias aéreas e autoridades nacionais de aviação a suspenderem temporariamente os voos com os Boeing 737 MAX 8.
Segundo a administração federal de aviação americana, há aproximadamente 350 aviões deste modelo em operação em todo o mundo.
Na lista das companhias aéreas que ainda operam estes Boeing, estão a American Airlines e a Southwest Airlines (ambas americanas), a Norwegian Airlines, a anglo-germânica TUI, a Fiji Airways, a Icelandair, a Flydubai, a canadiana WestJet e a brasileira GOL Linhas Aéreas, de acordo com uma lista elaborada pela CNN.
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