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Málaga. Mineiros abandonam local perante novo obstáculo no resgate de Julen

Málaga. Mineiros abandonam local perante novo obstáculo no resgate de Julen
Europa Press News/Getty Images

As equipas estão a reduzir o diâmetro da secção final do tubo que será colocado na extremidade do túnel vertical, antes de os mineiros descerem até ao sítio onde se acredita que estará o menino de dois anos que caiu num poço em Totalán

Málaga. Mineiros abandonam local perante novo obstáculo no resgate de Julen

Liliana Coelho

Jornalista

Nada está a ajudar. Estava previsto os mineiros começarem os trabalhos por volta do meio dia, mas os técnicos voltaram a encontrar um novo obstáculo nos últimos metros do túnel vertical, atrasando mais uma vez a operação de resgate de Julen, o menino de dois anos que caiu num poço em Totalán (Málaga).

Os elementos da Brigada de Salvamento Mineiro das Astúrias voltaram a abandonar o local à espera que o problema possa ser resolvido. Neste momento, as equipas estão a reduzir o diâmetro da secção final do tubo que será colocado no final do túnel vertical, antes de os mineiros descerem para escavar manualmente os últimos quatro metros de forma a chegarem ao sítio onde se acredita que estará a criança.

O presidente dos Bombeiros de Málaga, Francisco Delgado, adiantou ao “El Mundo” que os mineiros solicitaram entretanto uma plataforma situada a cerca de doze metros acima do poço, de forma a ajudar na operação. Além disso, uma equipa da brigada de explosivos da Guardia Civil também se deslocará ao local para intervir caso seja necessário.

A ansiedade aumenta entre os oito elementos da Brigada de Salvamento Mineiro das Astúrias, que se encontram há uma semana em Totalán preparados para avançar para a última etapa do resgate, com martelos e explosivos. Entretanto, começou a chover e com o cair da noite, diminuem as expectativas de que a operação possa avançar em breve, escreve o jornal “Diario der Sur”.

Na terça-feira, o engenheiro que lidera a operação, Ángel García, lamentou as sucessivas dificuldades técnicas, sublinhando que não está em causa “uma operação de resgate”, mas “uma obra de engenharia humanitária”, que conta com mais de 100 operacionais apoiados por várias máquinas.

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