Internacional

Antigo presidente da Nissan continuará detido em Tóquio

Carlos Ghosn, 64 anos, numa visita a uma fábrica da Renault. A sua detenção no Japão mancha irremediavelmente o seu currículo
Carlos Ghosn, 64 anos, numa visita a uma fábrica da Renault. A sua detenção no Japão mancha irremediavelmente o seu currículo
ETIENNE LAURENT / EPA

Tribunal de Tóquio decidiu manter na prisão Carlos Ghosn por mais 10 dias por suspeita de não ter declarado rendimentos

Carlos Ghosn, antigo presidente do grupo Nissan suspeito de falsificação de informação financeira, vai continuar detido por mais 10 dias, segundo decisão de um tribunal japonês citada pela imprensa local.

Um tribunal de Tóquio deu provimento ao pedido do Ministério Público de manter o dirigente franco-brasileiro, de origem libanesa, detido na capital japonesa por suspeita de não ter declarado rendimentos.

O limite para a detenção preventiva é de 48 horas no Japão, mas o prazo pode prolongar-se por solicitação da procuradoria, como neste processo.

Ghosn está detido desde o passado dia 19 por não ter declarado rendimentos no valor de cerca de 38 milhões de euros (cinco milhões de ienes), que terá declarado entre 2011 e 2014.

A imprensa local tem ainda referido outras eventuais fugas fiscais no valor de 23 milhões de euros (três milhões de ienes).

Na semana passada, Ghosn foi destituído das suas funções na Nissan e na segunda-feira substituído na presidência da Mitsubishi.

A extensão da detenção também abrangeu Greg Kelly, outro antigo alto dirigente da Nissan, suspeito igualmente de fraude fiscal.

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