Depois do anúncio da morte de John McCain — “O senador John Sidney McCain III faleceu às 16:48 do dia 25 de agosto de 2018. A sua mulher Cindy e a sua família estavam junto do senador quando ele morreu”, declarou o gabinete do senador republicano em comunicado —, vítima de cancro no cérebro, são várias as personalidades a reagir ao desaparecimento do herói de guerra e político norte-americano. Donald Trump e os antecessores Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton estão entre as personalidades de relevo que já deixaram a sua mensagem aos McCain.
O Presidente dos Estados Unidos reagiu à morte do senador norte-americano John McCain no sábado, vítima de um cancro no cérebro, com “a mais profunda simpatia e respeito”. “Os nossos corações e orações estão convosco!”, escreveu Donald Trump na sua conta oficial da rede social Twitter. Quanto aos antigos Presidentes dos Estados Unidos Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, consideraram o senador republicano John McCain um grande político, homem e patriota.
“John McCain e eu fomos membros de gerações diferentes, viemos de contextos completamente diferentes e competimos no nível mais alto da política. Mas compartilhamos uma fidelidade a algo superior: os ideais pelos quais gerações de americanos e imigrantes lutaram, combateram e se sacrificaram”, afirmou Barack Obama, 44.º presidente dos Estados Unidos de 2009 a 2017, que venceu em 2008 a corrida à Casa Branca contra McCain. “Poucos de nós foram testados da maneira que John foi, ou precisámos mostrar o tipo de coragem que ele demonstrou”, declarou Obama, referindo-se à tortura a que McCain foi sujeito na Guerra do Vietname.
“McCain era um homem de profunda convicção e um patriota ao mais alto nível”, declarou George W. Bush, que venceu McCain nas primárias republicanas em 2000, enfatizando ainda que o senador foi um político “com as melhores tradições no país”.
Bill Clinton também lembrou John McCain, falando neste como um homem que acreditava que “todos cidadãos têm a responsabilidade de fazer alguma coisa pelas liberdades dadas” pela Constituição norte-americana. “Frequentemente deixava de lado o partidarismo para fazer o que achava melhor para o país”, disse Bill Clinton, que ocupou a presidência norte-americana entre 1993 e 2001. “Ficarei sempre grato pela sua liderança durante os nossos esforços bem-sucedidos para normalizar as relações com o Vietname", conclui.
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