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Internacional

Quem são os 11 Wild Boars, o amigo e o treinador que foram resgatados de uma gruta na Tailândia

Quem são os 11 Wild Boars, o amigo e o treinador que foram resgatados de uma gruta na Tailândia
Getty Images

São 12 jovens e um treinador, também não muito menos jovem. Estiveram 18 dias encurralados numa gruta. Primeiro, ninguém sabia deles. Depois, encontraram-nos, mas não sabiam como salvá-los. As equipas de resgate hesitam em decidir “se foi um milagre, a ciência ou outra coisa qualquer”. Mas os Wild Boars estão livres

Quem são os 11 Wild Boars, o amigo e o treinador que foram resgatados de uma gruta na Tailândia

Marta Gonçalves

Coordenadora de Multimédia

Titan

Chanin Vibulrungruang, 11 anos

“Mãe e pai, não se preocupem, estou bem. Digam à Pee Yod para estar pronta e para me trazer frango frito. Amo-vos.”

O que a mais nova das crianças escreveu na carta não foi ao acaso. Há dias, a tia tinha-lhe prometido que ia a uma loja da cadeia de fast food para lhe comprar frango frito. A tia Pee Yod não conseguiu cumprir a promessa porque Titan desapareceu por dias. Agora, quando regressar a casa – o que ainda vai demorar porque os miúdos vão permanecer em quarentena no hospital – vai poder cobrar a promessa.

Chanin Vibulrungruang, mais conhecido por Titan, é o mais novo e tem 11 anos. Joga à bola desde os sete, segundo o “Guardian”. A BBC acrescenta que foi convidado para se juntar à equipa dos Wild Boars. Está terminar o ensino primário.

Titan sonha em tornar-se futebolista, um dos grandes. Quer jogar na Europa. Apoia os ingleses do Arsenal e o espanhóis do Barcelona. Foi o pai de Titan, Tanawat Viboonrungruang, que o contou à CNN. Desde que descobriu onde o filho estava, passou os dias junto à entrada da gruta de Tham Luang, na província de Chiang Rai, no norte da Tailândia. Sobre o filho, garante que é uma criança amigável e viva.

“Liguei-lhe no dia 23 de junho [o dia em que os jovens desapareceram] por volta das 15h00, mas não consegui falar com o meu filho nem com o treinador. Voltei a tentar mais tarde, por volta das 18h00 ou 19h00, mas uma vez mais não consegui. Só às 23h00 é que soube que estariam presos na gruta.” Tanawat Viboonrungruang recorda o dia em que Titan não regressou a casa. Quando o filho saiu, sabia apenas que ia treinar com a equipa. Desconhecia que o grupo ia depois para a gruta.

Pong

Somepong Jaiwong, 13 anos

“Mãe, pai, amo-vos. Não se preocupem, estou seguro”

Pong costuma correr pelo lado direito do campo. Leva o jogo dos Wild Boars até junto da baliza do adversário e, no momento certo, cruza à procura do avançado. Com sorte (e perícia também), a jogada dá em golo. Somepong Jaiwong tem 13 anos e é um dos três extremos-direitos da equipa.

“É um rapaz muito alegre, que gosta muito de futebol e, na verdade, de qualquer desporto.” Tal como quase todos os jovens jogadores dos Wild Boars, Pong quer ser futebolista profissional e representar a seleção tailandesa, contou à AFP um dos seus professores.

SOCIAL MEDIA/ Reuters

Mig/Mick

Panumas Sangdee, 13 anos

“Não se preocupem comigo, sinto saudades de todos. Estão a tomar muito bem conta de mim. Amo-vos.”

Panumas Sangdee é maior que um outro miúdo da sua idade,. É extremamente ágil, refere o jornal britânico “The Guardian”, que cita Nopparat Kantawong, o treinador principal dos Wild Boars. Dizem que aos 13 anos joga tão bem como um rapaz de 15. A sua robustez e movimentos fluídos fazem dele um “defesa ideal”, descreve a BBC.

Há não muito tempo, os treinadores começaram a descobrir em Panumas características de ponta de lança.

Dom

Duganpet Promtep, 13 anos

“Estou bem. Está um pouco frio. Mas não se preocupem comigo, só não se esqueçam da minha festa de aniversário.”

“Em campo, os jogadores precisam de um capitão porque às vezes o treinador não consegue resolver os problemas.” E Dom é o capitão de que os Wild Boars precisam. É um dos elementos mais motivadores e respeitados na equipa, garantiu ao “Guardian” Nopparat.

Já foi convidado para participar em testes para as camadas jovens de alguns clubes tailandeses, como o Sukhothai FC e o Chiangrai United FC, acrescenta a BBC.

PONGMANAT TASIRI/ EPA

Mark

Mongkol Booneiam, 12 ou 13 anos

“Mãe, tu estás em casa, como estás? Eu estou bem. Podes dizer isso ao meu professor.”

Joga tanto à bola que não veste mais nada além das t-shirts de clubes de futebol. O pai diz que é um “bom rapaz”, a mãe sempre acreditou “que ia sobreviver” e o professor descreve-o como “muito respeitador”.

Estreou-se no futebol ainda nos tempos do jardim de infância e desde então não parou mais. É adepto do Muangthong United, o clube que assume a liderança da primeira liga na Tailândia.

As poucas vezes que não está a jogar futebol, está a nadar ou a andar de bicicleta.

Adul Sam-on, 14 anos

“Agora, já não é preciso preocuparem-se connosco. Tenho saudades de todos. Quero regressar o mais rapidamente possível.”

Adul é o único que fala e compreende suficientemente inglês para ter conseguido comunicar com os mergulhadores de origem britânica que foram os primeiros a contactar com os jovens no interior da gruta. É também fluente em mandarim, birmanês e tailandês. Segundo a AFP, nasceu na Birmânia, mas deixou o país para ter uma melhor educação e assim chegou à Tailândia.

Os meios de comunicação locais, citados pela BBC, dão conta de que os conhecimentos de inglês – na Tailândia só uma pequena percentagem da população sabe o idioma – se devem ao envolvimento nas atividades da igreja.

Tern/Tle

Nattawut Takamrong, 14 anos

“Pai e mãe, não estou zangado nem vos culpo de nada.”

Os pais de Nattawut fazem parte das dezenas de pessoas que desde o começo das operações estão junto à entrada da gruta. Nattawut é ponta de lança dos Wild Boars.

SOE ZEYA TUN/ EPA

Bew

Ekarat Wongsukchan, 14 anos

“Não se preocupem. Desapareci por duas semanas. Depois, vou ajudar a mãe a vendar na loja. Vou apressar-me para regressar”

Bew é aquele que no final de cada treino recolhe os equipamentos. É o guarda-redes principal da equipa. A disciplina destaca-o dos outros e, por esta razão, tornou-se cada vez melhor jogador, escreve o “Guardian”.

Note

Prajak Sutham, 15 anos

“Estou seguro, não se preocupem. Amo o pai, a mãe e todos”

O 15º aniversário passou-o dentro da gruta. Foi a 1 de julho. Nem se apercebeu que tinha feito anos, porque dentro da gruta os Wild Boars perderam a noção do tempo. Só a 2 de julho foram localizados pelas equipas de resgate.

Os amigos dizem que é “esperto e sossegado” e, quando não está no meio campo, joga na posição de avançado. Pratica futebol há pouco mais de dois anos.

“Estou a contar cada segundo, quero ver a cara dele, quero ver como vai sair, como o vão tirar de lá. Estou tão feliz”, dizia uma tia, Salisa Promjak, à CNN. “É um milagre”, acrescentou a avó, Kiawkham Chantaphoon.

Nick

Pipat Pho, 15 anos

“Amo a minha mãe, pai e irmãos. Se conseguir sair daqui, mãe e pai, tragam-me mookatha [comida fast food] para comer.”

Ao contrário dos restantes jovens, Nick não é dos Wild Boars. É o único. Tinha-se juntado à equipa apenas para o treino de 23 de junho. É amigo de Bew e Nick.

Tee

Pornchai Kamluang, 16 anos

“Não se preocupem, estou muito feliz.”

SAM PANTHAKY

Night

Peerapat Sompiangjai, 17 anos

“Amo-vos, mãe, pai e irmã mais velha. Night ama-vos a todos”

No dia 23, quando os jovens desapareceram, fez 16 anos. E foi para celebrar o aniversário de Nick que o grupo entrou na gruta. Os meios de comunicação locais referem que, antes de começarem o passeio, foram comprar alguns doces e snacks. Foram estes doces que mantiveram a equipa alimentada nos dias que decorreram entre o momento em que ficou encurralada até ser encontrada pelas equipas de resgate.

É extremo-direito. Quando voltar a casa, a irmã mais velha de Night vai fazer-lhe um novo bolo de aniversário.

Ake

Ekapol Chantawong, treinador assistente, 25 anos

“Agora os miúdos estão bem. Vou tomar conta deles o melhor que sei. Obrigada a todos que vieram ajudar. E peço muita desculpa a todos os pais.”

Quando os mergulhadores entraram pela primeira vez na gruta, Ake era dos mais fracos. Os meios de comunicação tailandeses contaram que, nos nove dias em que ninguém conseguiu localizar o grupo, Ake recusou comida e água. O pouco que havia era para as crianças. Também lhes ensinou técnicas para manterem a calma enquanto estiveram fechados. Antes de ser treinador passara vários anos num mosteiro de monges budistas.

“O treinador aconselhou-os a deitarem-se, a tentarem meditar, a não se mexerem muito e a não desperdiçarem energia. E, claro, através da meditação estiveram o tempo todo conscientes e as suas mentes não se dispersaram”, referiu um dos militares responsáveis pela operação de busca e resgate.

Ake nasceu em Mianmar. Os pais morreram quando ainda era pequeno e, desde então, ficou aos cuidados da avó. Hoje, é ele que cuida da avó.

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