Primeiro-ministro da Tailândia diz aos familiares de jovens desaparecidos que é preciso manter a fé
Autoridades expressaram a esperança de que o grupo tenha encontrado um local seco dentro da caverna e que continuem vivos
Autoridades expressaram a esperança de que o grupo tenha encontrado um local seco dentro da caverna e que continuem vivos
O primeiro-ministro da Tailândia visitou nesta sexta-feira um complexo de cavernas inundadas onde equipas de resgate estão à procura de 12 rapazes e do seu treinador de futebol, desaparecidos há seis dias, pedindo que os familiares mantenham a esperança.
"É preciso manter a fé. A fé faz de tudo um sucesso", disse o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha, governante militar do país, às famílias que esperam do lado de fora da caverna. "Fé nas ações dos oficiais. Fé nos nossos filhos que são fortes e vigorosos. Tudo voltará ao normal", sublinhou ainda.
Os rapazes, de 11 a 16 anos, e o seu técnico entraram na caverna Tham Luang Nang Non depois de uma partida de futebol no sábado à tarde, mas chuvas quase constantes desde então impediram as operações de resgate. As autoridades expressaram a sua esperança de que o grupo tenha encontrado um local seco dentro da caverna e que continuem vivos.
As enchentes de lama chegaram perto da entrada da caverna hoje, apesar dos dias de esforços para drenar a água. Equipas de resgate continuam a trabalhar fora da caverna, tentando encontrar caminhos escondidos na montanha para entrar no complexo de cavernas. Outras equipas estavam a trabalhar para perfurar poços na esperança de drenar a água, o que poderia permitir que mergulhadores avançassem para as passagens inundadas.
Apesar dos trabalhos, o progresso das equipas de resgate tem sido instável, sem garantia de que a água diminuirá em breve, devido aos meses restantes da estação chuvosa da Tailândia.
O governador da província de Chiang Rai, Narongsak Osatanakorn, já foi criticado por ter administrado mal o esforço de resgate, considerando ineficiente e que causou confusão.
Militares norte-americanos e mergulhadores britânicos juntaram-se às equipas locais de resgate.
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