Internacional

China pede calma face a vaga de expulsão de diplomatas russos

Xi Jinping, presidente da China, com Li Keqiang, primeiro-ministro chinês.
Xi Jinping, presidente da China, com Li Keqiang, primeiro-ministro chinês.
Lintao Zhang/GETTY

MNE chinês diz que país “se opõe firmemente ao uso de armas químicas”, mas defende que o caso “deve ser adequadamente tratado entre o Reino Unido e a Rússia, e os factos aclarados”

A China apelou esta terça-feira à "tranquilidade" e ao "abandono da mentalidade da Guerra Fria" após a expulsão de diplomatas russos por países em todo o mundo, na sequência do envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal no Reino Unido.

"Os países implicados deviam obedecer à lei internacional e às normas básicas das relações diplomáticas, visando evitar uma maior escalada das confrontações", disse a porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying.

A porta-voz reagia assim à decisão dos Estados Unidos e cerca de vinte outros países de expulsar, no conjunto, quase uma centena de diplomatas russos dos seus territórios, em apoio ao Reino Unido.

Na semana passada, Londres expulsou 23 funcionários como represália pelo alegado envenenamento com um gás neurotóxico do ex-espião russo Sergei Skripal e da sua filha.

Hua afirmou que a China "se opõe firmemente ao uso de armas químicas", mas defende que o caso "deve ser adequadamente tratado entre o Reino Unido e a Rússia, e os factos aclarados".

"Todas as partes deveriam abandonar a mentalidade da Guerra Fria, renunciar à confrontação e trabalhar em conjunto para a paz, estabilidade e tranquilidade", disse.

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