Internacional

Nove atropelamentos terroristas na Europa em 13 meses

Entre 14 de julho de 2016 e 17 agosto de 2017 houve nove atropelamentos terroristas em cinco países europeus: dois em França, um na Alemanha, três no Reino Unido, um na Suécia e dois em Espanha

No verão de 2016, num dia em que milhões de franceses celebram o feriado nacional do 14 de julho, uma onda de horror atingiu a bela marginal de Nice: um homem ao volante de um camião que alegadamente transportava gelados matou 85 pessoas e feriu mais de 300. Mohamed Lahouaiej Bouhlel foi abatido depois de ter deixado um rasto de destruição atrás.

O atentando de Nice seria também o primeiro de uma série de atropelamentos terroristas em solo europeu perpetrados por extremistas. O segundo foi em Berlim, no dia 19 de dezembro: 12 mortos e 48 feridos, vítimas de um homem ao volante de um camião num mercado de Natal.

O terceiro, o quinto e o sexto foram em Londres: a 22 de março, houve um atropelamento na ponte de Westminster, no coração da cidade. Dois meses depois, a 3 de junho, uma furgoneta atropela duas dezenas de pessoas numa das pontes da cidade, seguindo direta para o mercado gastronómico de Borough: oito mortos e 40 feridos.

A 19 de junho, um galês atropela um grupo de nove muçulmanos no norte da capital do Reino Unido que regressavam das orações na mesquita de Finsbury Park.

Em abril, Estocolmo foi palco de um atropelamento terrorista numa rua pedonal e no dia 9 de agosto, há pouco mais de uma semana, seis militares franceses de uma brigada antiterrorista foram atropelados intencionalmente.

Os dois últimos atropelamentos terroristas aconteceram esta quinta-feira na Catalunha, separados por poucas horas e 130 quilómetros de distância: em Cambrils, o segundo, não há registos de vítimas portuguesas.

No ataque terrorista de 17 de agosto em Barcelona foi morta uma portuguesa de 74 anos: esta senhora é a quinta portuguesa morta em atentados terroristas nos últimos 26 meses.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mgoucha@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate