A estratégia de segurança não acontece pela primeira vez. As autoridades reagiram da mesma forma a 21 de junho, para suster anunciados conflitos entre judeus e muçulmanos na zona da mesquita Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém
As autoridades israelitas foram destacadas em peso, esta sexta-feira, para a zona da Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, onde avisam que todos os homens com menos de 50 anos estão proibidos de entrar na mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha, antecipando a ocororrência de protestos em massa.
O complexo tem vivido momentos de grande tensão nas últimas semanas, o que tem produzido rivalidades e confrontos que levaram Israel a colocar detetores de metais, que provocaram ainda mais protestos e actos de violência. Pressionado diplomaticamente, o Gabinete de Segurança israelita removeu todos os detetores até esta quinta-feira, movimento apoiado pelo mundo árabe, mas a violência rapidamente regressou com a chegada de mais muçulmanos àquela área.
Micky Rosenfeld, porta-voz da polícia israelita, diz que foram feitas "avaliações de segurança e existem indícios de possíveis distúrbios e demonstrações violentas esta sexta-feira". O aviso de Rosenfeld justifica-se pela ameaça das fações palestinas, depois de Israel remover os aparelhos de segurança, que pediram um "dia de fúria". O porta-voz deu conta do reforço de agentes da polítcia "dentro e à volta da Cidade Velha para responder a quaisquer distúrbios."
As mulheres, ao contrário dos homens, estão autorizadas a entrar no santuário sagrado, referido por judeus como Monte do Templo e por muçulmanos de Santuário Nobre.
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