O que têm em comum Henrique Sánchez, Rui Paulo e Telmo Azevedo? Os três acreditam que o presente e o futuro na mobilidade urbana se escrevem com eletricidade e são associados da UVE, a entidade que em Portugal representa os utilizadores de veículos elétricos. Quer saber mais? Veja o vídeo

A utilização de veículos elétricos em Portugal está a aumentar, uma tendência que, na opinião de Henrique Sánchez, presidente da UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos - e um dos pioneiros da mobilidade elétrica em Portugal, veio para ficar e está a ser acelerada pelas alterações climáticas que estão a afetar a vida no planeta. “É imperioso haver uma mudança para diminuir a poluição atmosférica, nos países, nas cidades e também ao nível individual, por exemplo, adquirindo um veículo elétrico, andando de bicicleta ou a pé. São tudo medidas muito urgentes, até porque temos visto um pouco por todo o mundo fenómenos extremos provocados pelas alterações climáticas que nos vão obrigar, mais cedo ou mais tarde, a mudar o modelo económico no qual está assente a Humanidade”, sublinha o responsável que, em 2011, deu o exemplo, ao comprar o seu primeiro automóvel elétrico.
Nessa altura, ainda não havia carregamentos rápidos (a partir dos 50 kW), o que não o impedia de continuar a viajar pelo país, como sempre havia feito. Carregava o carro enquanto dormia ou almoçava ou jantava, onde quer que estivesse. Passaram cinco anos até ser lançada a primeira rede de carregamento rápido no país, que começou por ligar Lisboa ao Algarve pela A2. Desde aí, ponto a ponto, a rede foi crescendo e chegou aos dias de hoje completamente diferente. “Mais parece um paraíso. Temos mais de 6000 pontos de carregamento rápido em Portugal, contando com a rede pública e a privada, e praticamente não há necessidade de planificar a viagem”, destaca Henrique Sánchez, que já percorreu mais de 200 000 quilómetros por vários países, sempre em carro elétrico.
PARCERIA ESTRATÉGICA
Entretanto, a rede de carregamento rápido continua em franca expansão, quer em número de pontos quer em potência, tanto, cá como na Europa, onde, em alguns países, já é ultrarrápida, chegando aos 350 kW/hora. “Nunca, até hoje, fiquei sem bateria”, conta o presidente da UVE, entidade sem fins lucrativos que, desde 2015, representa e aconselha os utilizadores de veículos elétricos no nosso país e com a qual a EDP Comercial estabeleceu uma parceria estratégica.
Esta parceria reforça a aposta da EDP Comercial na informação e esclarecimento dos utilizadores de veículos elétricos, e dos consumidores em geral, sobre a mobilidade elétrica, procurando potenciar meios e recursos para apoiá-los a tomarem decisões mais conscientes e sustentáveis. Além disso, proporciona aos cerca de 800 associados da UVE benefícios tarifários na adesão às soluções de Mobilidade Elétrica EDP, incluindo descontos nos carregamentos dentro de casa ou no condomínio, ou fora dela, ao utilizar o cartão CEME de Mobilidade Elétrica EDP, e ainda descontos na energia consumida em período de vazio ou na potência contratada, em caso de tarifas bi ou tri-horárias, tais como:
- Desconto de até 100€ na compra de soluções de carregamento em casa e condomínios;
- Desconto de 20% na energia que consumir em casa, durante o período do vazio;
- Desconto adicional de 2% no tarifário do cartão Mobilidade Elétrica EDP.
EXPERIÊNCIAS CONTADAS NA PRIMEIRA PESSOA
No vídeo supra, além de Henrique Sánchez, também Rui Paulo e Telmo Azevedo nos contam a sua experiência quotidiana na mobilidade elétrica. Telmo recorre, desde 2011, à sua moto e automóvel elétricos para as suas deslocações e já contagiou toda a família: “Todos temos veículos elétricos porque é um modelo que funciona e que nos é muito favorável”. Por seu lado, Rui adquiriu um citadino como segundo carro, em 2015, e agora não vê a hora de poder trocar o que ainda tem de combustão interna por um movido a eletricidade porque, afirma, “quem tem um carro elétrico, não volta para trás”.
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