“Colapso climático” tem custos. Está o país preparado?

Em 40 anos, os eventos meteorológicos extremos custaram à União Europeia mais de €487 mil milhões. Bruxelas avisa que a economia se retrai à velocidade de um furacão e que Portugal está particularmente exposto a esse risco. A ciência confirma: o país é um hotspot das alterações climáticas e terá de se adaptar — não só pela carteira, mas também pela saúde das populações. Mais calor e menos água significa mais mortalidade, agravamento de doenças e menor produtividade. É preciso preparar o futuro com melhor agricultura, um interior povoado e cidades verdes