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Crédito à habitação: “A digitalização também veio permitir uma melhor escolha”

José João Guilherme, CGD; João Melo Franco, Banco CTT e Miguel Belo Carvalho, Santander na conferência Mortgage Inoovation Summit
José João Guilherme, CGD; João Melo Franco, Banco CTT e Miguel Belo Carvalho, Santander na conferência Mortgage Inoovation Summit
Nuno Fox

Decorreu, esta manhã, a conferência ‘Mortgage Innovation Summit – A próxima geração do crédito habitação’, um encontro organizado pela Finsolutia e a que o Expresso se associou como media partner

Ana Baptista

Jornalista

Crédito à habitação: “A digitalização também veio permitir uma melhor escolha”

Nuno Fox

Fotojornalista

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As novas formas de angariação de crédito foram o tema principal da conferência desta manhã, um encontro que reuniu representantes da banca, da intermediação de crédito e de organismos reguladores. Estiveram presentes José João Guilherme, administrador executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD); João Mello Franco, administrador do Banco CTT; Miguel Belo de Carvalho, administrador do Santander Portugal; Francisco Lima, CEO da MaxFinance Portugal; Rui Lopes, CEO da Simplefy; Sandra Ramos Dias, diretora de marketing parcerias do Novobanco; Tiago Leite, consultor financeiro da Century21 Ibéria; Pedro Guedes Pinto, Vogal do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC); Tiago Vilaça, presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Crédito Autorizados (ANICA); Vítor Pereira das Neves, sócio da Morais Leitão; João Capucho, managing director da Habic e Paula Sândalo, associate director da Finsolutia. Estas são as principais conclusões.

Francisco Lima, Maxfinance; Rui Lopes, Simplefy; Sandra Ramos Dias, Novo Banco, e Tiago Leite, Century 21
Nuno Fox

A relação banca/intermediários de crédito

  • Inicialmente, “os bancos tiveram dificuldade em compreender, mas agora já perceberam que é um triângulo virtuoso” entre a banca, os intermediários de crédito e os clientes que querem fazer um empréstimo para comprar casa, repara Francisco Lima.
  • De acordo com Sandra Ramos Dias, o regime jurídico - que entrou em vigor em 2018 - foi o empurrão necessário para começarem a trabalhar com os intermediários de crédito.
  • Porque “o mais importante é a confiança. O banco paga por um serviço que é quase uma pré-análise do cliente e do crédito”, acrescenta.
  • Rui Lopes salienta a importância dessa confiança, bem como João Melo Franco para quem os intermediários de crédito são “um canal alternativo” de angariação de crédito, até porque “são bons na relação com os clientes”, muitas vezes substituindo as agências bancárias mais pequenas que foram, entretanto, fechando.

Mais ou menos regulação

Pedro Guedes Pinto, IMPIC; Tiago Vilaça, ANICA, e Vitor Pereira das Neves, Morais Leitão
Nuno Fox
  • Vitor Pereira das Neves conta que a diretiva europeia - de 2017 - que deu origem ao regime jurídico português dos intermediários de crédito - de 2018 - começou a ser analisada em 2021 para se perceber se teria de ser revista ou não. Esteve então três anos em consulta pública, até 2024, e não foi revista, dando a entender que não havia essa necessidade.
  • Para Tiago Vilaça, os intermediários de crédito têm ainda que se reger pela regulação dos bancos, que é também muito apertada. E, portanto, o presidente da ANICA entende que o que é preciso é um aliviar de alguns regras, mas também de mais supervisão e fiscalização, como repara Rui Lopes.
  • E não é tanto por causa dos desafios que a digitalização traz aos bancos e aos intermediários de crédito e ao processo do crédito à habitação, porque esses vieram simplificar e tornar tudo mais eficiente.
  • “A digitalização também veio permitir uma melhor escolha do crédito”, acrescenta José João Guilherme.

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