Gases renováveis em Portugal: quais são os desafios e as oportunidades?
As declarações dos protagonistas da conferência Indústrias de Futuro, organizada pelo Floene e a que o Expresso se associou como media partner
“A grande descarbonização que nós vamos obter na própria indústria será através dos gases renováveis”, diz Carlos Pinto, diretor frabil da Grestel
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“Vemos, recentemente, um crescimento muito grande naquilo que são os projetos de biometano”, conta Gabriel Sousa, CEO da Floene
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“É necessário que o Estado atue como uma única pessoa, com um único interesse”, garante Jaime Braga, assessor da Confederação Empresarial de Portugal (CIP)
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“Precisaremos de trabalhar juntos e de cooperar, de forma a conseguirmos fazer destes projetos uma realidade”, afirma Luís Puchades, presidente da Associação Espanhol de Biogás (AEBIG)
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“É fundamental levar a cabo uma transição que seja justa e eficiente em custos, a realidade é que não podemos priorizar algumas tecnologias antes que estas sejam suficientemente maduras", considera Núria de Lucas, responsável de Transição Energética em gases renováveis da Naturgy
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“No caso em particular do biometano, que é um gás renovável produzido de forma descentralizada, vai ser muito importante envolver vários stakeholders, quer a nível central quer a nível local”, defende Pedro Galhardas, sócio sénior na Roland Berger
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“Nós estamos a dar os primeiros passos a nível europeu”, lembra Pedro Verdelho, presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE)
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“Creio que, no curto/médio prazo, teremos um sector consolidado, afirmado no país, porque assim tem que ser”, acredita Salvador Malheiro, presidente da Comissão de Ambiente e Energia da Assembleia da República
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