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IA: está aí a força transformadora

IA: está aí a força transformadora
Getty Images

A NTT Data levou a cabo um estudo com o mote “Global GenAI Report – How organizations are mastering their GenAI destiny in 2025" e fez uma análise profunda sobre como as organizações em todo o mundo estão a adotar e integrar inteligência artificial generativa (GenAI). As conclusões sobre Portugal vão ser apresentadas amanhã com o Expresso como media partner

"A IA [inteligência artificial] Generativa é mais do que uma simples ferramenta – é uma força transformadora", escreveu a empresa que levou a cabo o estudo quando deu a conhecer as primeiras conclusões da mesma em termos globais, adiantando que “os resultados indicam de forma esmagadora que os líderes estão a direcionar o foco das experiências para casos de uso de longo prazo que transformam a performance dos negócios, a cultura de trabalho, a conformidade regulamentar, a segurança e a sustentabilidade”.

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é o número de fatores que vão melhorar significativamente nos próximos dois anos, de acordo com dois terços dos inquiridos C-level neste estudo, que falam em “mudança de paradigma”. A saber: produtividade e eficiência; sustentabilidade; conformidade regulamentar; processos empresariais; segurança; experiência dos colaboradores

As conclusões sobre o caso português só amanhã vão ser reveladas, cabendo a Nuno Costal, diretor principal da NTT Data, fazer essa apresentação – já David Pereira, head of GenAI Transformation, apresentará os resultados globais do estudo, entretanto já conhecidos.

Portugal tem de “acelerar” na adoção de GenAI

Nuno Costal falará sobre o que diz o estudo em relação a Portugal no que à inteligência artificial generativa (GenAI) diz respeito. “As principais conclusões e mensagens do estudo não se alteram ao colocar uma lente mais focada no mercado português. As empresas em Portugal também estão no momento de evoluir da experimentação para o investimento, mas mostram mais preocupação com o legado tecnológico e com a incerteza do quadro regulatório, apontando estas circunstâncias como fontes de bloqueio à inovação”, diz, revelando ainda outros dados: “O tempo de concretização das promessas de GenAI é mais lento em Portugal, com apenas 54% dos inquiridos a esperarem uma transformação significativa já em 2025, versus 70% do estudo global. Esta expectativa poderá potencialmente estar relacionada com uma menor definição da agenda estratégica neste momento, com apenas 62% dos inquiridos em Portugal a afirmarem que têm uma estratégia bem definida, contra 83% a nível global”.

“O estudo diz-nos que a GenAI é uma revolução e não apenas um hype; além disso, os decisores antecipam um impacto material desta tecnologia e 100% dos inquiridos estão a planear investimentos adicionais em GenAI”, afirma Nuno Costal

A preocupação com talento é outro ponto de destaque, “com 87% dos inquiridos a afirmarem que os colaboradores não têm as competências necessárias para trabalhar com GenAI versus 67% do estudo global”. “Isto pode justificar-se por dúvidas dos colaboradores relativamente ao potencial valor das soluções, à resistência à mudança e à reduzida literacia tecnológica”, realça. “A disseminação de políticas de utilização de soluções de GenAI é quase inexistente, com 96% dos inquiridos portugueses a confirmarem esta ideia por oposição a 72% do estudo global”, reforça ainda.

Para Nuno Costal, “a grande conclusão” a retirar para as organizações portuguesas “é a de que têm de acelerar a adoção de GenAI e dar-lhe um sentido de urgência - equilibrando a inovação com a utilização responsável destas tecnologias -, porque, de outra forma, vão perder competitividade face às suas congéneres regionais e globais”.

“Tirar partido do potencial para um sucesso duradouro”

Na nota informativa divulgada pela empresa que levou a cabo o estudo, com as principais conclusões internacionais, Yutaka Sasaki, presidente e CEO, afirmou: “À medida que ultrapassamos a fase de experimentação, a tensão emerge: avançar demasiado rápido pode trazer consequências imprevistas; avançar demasiado devagar pode fazer-nos ficar para trás. Dominar a inteligência artificial generativa não é opcional. Por isso, estamos a disponibilizar um plano para ajudar os nossos clientes a tirar partido do seu potencial para um sucesso duradouro”. Para ele, “o futuro é claro, a IA Generativa é mais do que uma simples ferramenta, é uma força transformadora”.

Para Abhijit Dubey, CEO da NTT Data, “ao apoiar e impulsionar esta nova era, temos uma profunda responsabilidade para com os clientes, as nossas pessoas e a sociedade, no sentido de garantir que tudo o que desenha, implementa, lança e gera é altamente resiliente, eficaz e responsável.” E acrescentou: “Este é um momento marcante da história mundial, porque a IA Generativa está a tornar-se uma força poderosa nesta economia suportada por tecnologia”.

Global GenAI Report – Apresentação das principais conclusões

O que é?

A Inteligência artificial generativa é um tipo de IA capaz de criar novos conteúdos, como texto, imagens, música ou até código, com base em dados previamente aprendidos. Em vez de apenas classificar ou reconhecer padrões, ela gera algo original e novo, imitando a complexidade e a criatividade humana, mas com a ajuda de modelos matemáticos e algoritmos avançados.

Quando, onde e a que horas?

Os resultados vão ser apresentados amanhã, dia 10 de dezembro, entre as 9h30 e as 11 horas, nos escritórios da NTT DATA, em Lisboa.

Quem são oradores?

  • David Pereira, head of GenAI Transformation, NTT DATA IBIOL
  • Nuno Costal, principal diretor da NTT DATA Portugal

Porque é que este tema é central?

A GenAI está a transformar a forma como os conteúdos são criados, as decisões são tomadas e até a forma como se interage com a tecnologia, inovando ainda setores como arte, saúde, educação e negócios, ao automatizar tarefas criativas, acelerar processos de inovação e personalizar experiências. E também levanta questões importantes sobre ética, autoria, privacidade e impacto no emprego, tornando-se um tema crucial no debate sobre o futuro da tecnologia e da sociedade.

Como posso assistir?

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