A realidade dos cancros ginecológicos: um drama físico e psicológico
As declarações dos protagonistas da 4ª edição da conferência “Doenças Esquecidas, Pessoas Únicas”. A iniciativa da GSK contou com o apoio do Expresso como media partner
“No caso do cancro do ovário, 90% dos casos são diagnosticados em estado tardio”, lembra Adriana Cardoso, farmacêutica
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“Falta-nos ser mais céleres na aprovação de medicamentos inovadores”, destaca Cláudia Fraga, presidente do Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos (MOG)
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“O nosso papel é facilitar a jornada das doentes desde o momento do diagnóstico até ao período dos tratamentos e, depois, ao follow-up”, explica Diana Ferreira, Medicina Integrativa na AIM Cancer Center
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“Estamos a investir muito na questão da hereditariedade, que também está relacionada com alguns tipos de cancro ginecológico, nomeadamente o cancro do ovário, portanto estamos claramente a dar os passos certos”, exemplifica Miguel Barbosa, diretor do Serviço de Oncologia da ULS São João e IPO Porto
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“As pessoas que acabam por ser diagnosticadas com cancros ginecológicos escondem-se mais, comunicam menos e são um bocadinho mais fechadas”, constata Miriam Brice, presidente da associação Careca Power
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“A estratégia para melhorar o tratamento tem muito a ver com a existência de uma equipa multidisciplinar”, defende Sérgio Barroso, diretor clínico e coordenador da Unidade de Oncologia do Hospital Lusíadas Amadora
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“A realidade portuguesa espelha muito a realidade internacional, acho que estamos avançados nos tratamentos de oncologia e na integração de cuidados”, considera Susana Almeida, diretora do Serviço de Psiquiatria do IPO Porto
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