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Estudo sobre legado das empresas familiares divulgado terça-feira no Porto

Carlos Mota Santos, atual CEO da Mota-Engil
Carlos Mota Santos, atual CEO da Mota-Engil
O inquérito que a KPMG realiza em parceria com a Associação das Empresas Familiares, e ao qual o Expresso se associa como media partner, apresenta, este ano, dados mais detalhados sobre a realidade portuguesa

Ana Baptista

Qual a importância do legado no crescimento das empresas familiares portuguesas? Que tipo de legado mais pesa no seu desempenho? Será o material, como as propriedades ou o dinheiro? Ou o biológico, como o nome da família? Ou ainda o legado social, como os valores e a forma como se tratam os trabalhadores e todos os que trabalham com a empresa? E de que forma estão as novas gerações a potenciar esse legado? Ele é benéfico ou um risco para o crescimento da empresa?

Estas são algumas das perguntas a que responde o inquérito que, mais uma vez, a consultora KPMG realizou em parceria com a Associação das Empresas Familiares (AEF) e que, este ano, tem como tema “Potenciar o legado – o caminho de crescimento das Empresas Familiares”.

De facto, segundo Luís Magalhães, responsável pela área de impostos da KPMG e porta-voz deste estudo, “um dos desafios mais comuns enfrentados pelas empresas familiares reside na necessidade de equilibrar a tradição e os sucessos passados, com uma ambição mais vincada, uma maior abertura à mudança e uma capacidade de adaptação às novas dinâmicas do mercado e à inovação e um maior enfoque nas prioridades ambientais, sociais e de governação (incluindo a dimensão fiscal)”.

O estudo revela ainda as características das empresas que responderam ao inquérito que, este ano, teve a maior participação de sempre: 2.683 inquiridas em todo o mundo (100 em Portugal). Por isso, mesmo não sendo uma “fotografia” da realidade, as conclusões mostram um quadro fidedigno daquilo que são estas empresas em Portugal e do peso que têm no país.

70%

é a percentagem do PIB nacional gerado por empresas familiares

“As empresas familiares são exatamente o modelo de exemplo que defendo para Portugal. Os balanços não mentem e as empresas familiares têm balanços sólidos, com maior reinvestimento dos lucros”, repara José Germano de Sousa, presidente da AEF.

“Do ponto de vista tradicional e histórico, são também as empresas com maior responsabilidade ambiental, social e fiscal, pois desde o primeiro instante somos o nome, a cara e a alma da empresa”, diz José Germano de Sousa

“Potenciar o legado – o caminho de crescimento das Empresas Familiares”

O que é?

É uma conferência organizada pela KPMG, em parceria com a Associação das Empresas Familiares e a que o Expresso se associa como media partner. na qual serão apresentados os resultados do inquérito “Potenciar o legado – o caminho de crescimento das Empresas Familiares”.

Quando, onde e a que horas?

Dia 18 de junho de 2024, das 09h30 às 12h30, no Auditório da Fundação de Serralves, no Porto.

Quem vai estar presente?


  • Vitor Ribeirinho, sócio principal da KPMG Portugal
  • Luís Magalhães, responsável pela área de impostos da KPMG
  • Sandra Aguiar, sócia associada da KPMG
  • Carlos Mota Santos, CEO da Mota-EngilIsabel Furtado, CEO da TMG Automotive
  • José Germano de Sousa, presidente da Associação das Empresas Familiares
  • Pedro Reis, ministro da Economia

Porque é que este encontro é central?

O universo das empresas familiares portugueses inclui grandes nomes da economia como os que vão estar presentes neste encontro (ver em cima), mas também outros, como a Sonae, a Jerónimo Martins, o grupo Amorim, o grupo Nabeiro ou a Sogrape

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