Depois de quase dois anos em contexto pandémico, a ciência portuguesa ganhou espaço mediático e aproximou-se da população, que hoje reconhece a importância do trabalho dos cientistas na resolução de problemas comuns a toda a sociedade. Ainda assim, num país onde apenas 1,6% do PIB é investido em investigação e desenvolvimento (I&D), reunir financiamento para estas atividades não é tarefa fácil. Na próxima quinta-feira, dia 18, será altura de voltar a reconhecer a excelência na produção de conhecimento científico em Portugal com mais uma edição dos Prémios Pfizer, que reservam €60 mil para distinguir os melhores projetos nacionais.
Neste que será, também, o momento de comemoração dos 65 anos da iniciativa, serão premiados três trabalhos em duas categorias – dois em Investigação Básica e um em Investigação Clínica. O mais antigo galardão na área da investigação biomédica já apoiou cerca de 700 investigadores e 214 projetos com um montante total superior a €2 milhões ao longo das últimas décadas. “Num ano também especial em que assinalamos o 65º aniversário dos Prémios Pfizer, queremos reforçar a homenagem aos investigadores nacionais que com os seus trabalhos muito contribuem para o desenvolvimento da ciência biomédica em Portugal”, aponta o diretor-geral da farmacêutica, Paulo Teixeira.
Durante a cerimónia - que resulta de uma parceria entre a Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa (SCML) e a Pfizer, contando com o apoio editorial do Expresso - será passado o testemunho da presidência da SCML. O atual presidente Luís Graça passará a liderança da instituição à sucessora Maria do Céu Machado, que deverá fazer o seu primeiro discurso oficial durante o evento.
Discutir os desafios atuais e futuros da ciência portuguesa, mas também as oportunidades no curto e médio-prazo, será o principal objetivo do debate que junta a investigadora e diretora-executiva do Instituto de Medicina Molecular (IMM) João Lobo Antunes, Maria Manuel Mota, o diretor de informação da SIC, Ricardo Costa, e o jornalista da SIC, Lourenço Medeiros. O tema do financiamento será, certamente, central ao longo da conversa moderada pela jornalista da SIC, Marta Atalaya.
Recorde-se que os Prémios Pfizer nasceram em Portugal em 1956 para contribuir para a dinamização da investigação em ciências da saúde, tendo premiado centenas de investigadores ao longo dos últimos 65 anos. O Expresso publicou, recentemente, uma retrospetiva que revisitou alguns dos antigos vencedores da iniciativa e em que se incluem nomes como Miguel Prudêncio, Bruno Silva-Santos ou Alexandre Castro Caldas.
O que é
Esta será a 65ª edição dos Prémios Pfizer, os mais antigos galardões na área da investigação biomédica em Portugal. A iniciativa, que resulta de uma parceria entre a Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa e a Pfizer, contando com o apoio editorial do Expresso, vai distinguir três projetos de cientistas portugueses em duas categorias – Investigação Básica e Investigação Clínica. Os trabalhos vencedores serão premiados com um montante total no valor de €50 mil.
Quando, onde e a que horas?
Quinta-feira, dia 18, a partir das 18h, com transmissão em direto no Facebook do Expresso
Quem são os oradores em destaque?
- Paulo Teixeira, diretor-geral da Pfizer Portugal;
- Luís Graça, presidente da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa;
- Maria Manuel Mota, investigadora e diretora-executiva do Instituto de Medicina Molecular;
- Ricardo Costa, diretor de informação da SIC;
- Lourenço Medeiros, jornalista da SIC.
Porque é que este tema é central?
Numa altura em que a ciência portuguesa ganhou destaque mediático pelas questões ligadas à pandemia de covid-19, os Prémios Pfizer não só vão distinguir três projetos de investigação, como reservam ainda espaço para a discussão sobre o futuro da ciência. Que desafios e oportunidades reserva o futuro para os investigadores portugueses? Esta área tem acesso ao financiamento adequado? Estas serão algumas das questões centrais abordadas no painel de debate que juntará a investigadora e diretora-executiva do Instituto de Medicina Molecular, Maria Manuel Mota, o diretor de informação da SIC, Ricardo Costa, e o jornalista da SIC, Lourenço Medeiros.
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