Dias de Energia: o Open? "Foi essencial para o nosso desenvolvimento"

É assim que os vencedores do Open em 2016 definem a experiência que lhes permitiu dar o salto para um papel crescente no sector energético. E ganhar novas valias enquanto empresa
É assim que os vencedores do Open em 2016 definem a experiência que lhes permitiu dar o salto para um papel crescente no sector energético. E ganhar novas valias enquanto empresa
Jornalista
Tentar responder ao grande problema da energia, ou seja, aumentar a produtividade e o ciclo de vida das turbinas sem aumentar os custos de operação e manutenção, através de um sistema que monitoriza, estabelece padrões de análise e antecipa problemas em tempo real. Não é mais que a meta ambiciosa da Delfos que lhes valeu a vitória no EDP Open Innovation em 2016 com o correspondente prémio de €50 mil e um lugar na edição inaugural da Web Summit em Portugal.
Falta precisamente um mês para o arranque da sétima edição do programa de empreendedorismo do Expresso e da EDP - que resulta da união entre o Energia de Portugal e o Prémio EDP Inovação - e as preparações já estão em curso para a fase a doer da competição, que decorrerá durante duas semanas em Lisboa com organização da Beta-I. Com uma base histórica que entre a brasileira Delfos um dos maiores embaixadores. Ou não considerasse o CEO, Guilherme Studart, que o Open foi "essencial para o desenvolvimento" da empresa.
"Com toda certeza que a Delfos não estaria no estado de crescimento atual sem a visibilidade que o prémio nos proporcionou. A ajuda técnica dos mentores e da EDP proporcionou-nos um melhor posicionamento da captação de novos clientes e acelerou o nosso desenvolvimento," garante o responsável. E como se avalie esta trajetória ascendente? Em números e distinções, claro está.
Atualmente, a empresa acompanha 460 turbinas, no Brasil e desde o início de 2017 que está a crescer a uma taxa de 35% por trimestre. A trabalhar na equipa, estão dez engenheiros e cientistas de dados. "Adicionamos novos ativos na nossa plataforma de monitoramento a cada trimestre e, ao mesmo tempo, consolidamos o desenvolvimento do produto", atira Guilherme Studart. Em 2017, a Delfos foi premiada pela Banca de Energia do Inovativa Brasil 2017 e foi semifinalista do Web Summit 2017 Pitch Competition e, já este ano foi escolhida como uma das 100 startups “para ficar de olho”, da Editora Globo.
Resultados de um trabalho que continua a decorrer e que deve muito às duas semanas que a empresa passou em Lisboa. Por isso, o CEO deixa um conselho simples a quem vai participar na edição 2018 do EDP Open Innovation. "Mergulhem de cabeça e dediquem-se ao máximo com foco em todas as ferramentas e oportunidades que o programa proporciona." Se seguir este padrão, Guilherme não tem dúvidas "que a empresa e o empreendedor vão evoluir muito ao longo da competição." Para crescer.
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