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Antigo edifício do Exército transformado em residência para estudantes da Universidade de Évora

Antigo edifício do Exército transformado em residência para estudantes da Universidade de Évora
Wikimedia Commons

O edifício do antigo Clube dos Sargentos do Exército, em Évora, vai ser cedido à universidade para ser transformado em residência para estudantes, com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), revelou a reitora da academia.

O edifício do antigo Clube dos Sargentos do Exército, em Évora, vai ser cedido à universidade para ser transformado em residência para estudantes, com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), revelou a reitora da academia esta terça (20).

Este projeto, indicou à agência Lusa a reitora da Universidade de Évora (UÉ), Hermínia Vasconcelos Vilar, faz parte da candidatura que a academia alentejana apresentou ao Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior.

"A nossa candidatura implica um aumento de 105 camas, além da requalificação de outras residências da UÉ, e, nesse aumento de camas, estão incluídas estas, previsivelmente, 40 camas ligadas a este edifício conhecido como Messe dos Sargentos", realçou.

Segundo a responsável, o acordo de cedência do edifício vai ser assinado entre o Ministério da Defesa e a academia, numa cerimónia que se realiza, na quarta-feira, em Évora, estando prevista a presença do primeiro-ministro, António Costa.

Hermínia Vasconcelos Vilar referiu que o imóvel, que se encontrava fechado, está ainda na posse do Ministério da Defesa e que a sua cedência à UÉ vai permitir a aplicação de fundos do PRR já prometidos para a nova residência universitária.

"Ainda não conheço o espaço por dentro, mas a nossa previsão é que sejam criadas cerca de 40 camas", adiantou, referindo que está previsto um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros para as obras de adaptação do edifício.

Assinalando que será ainda necessário fazer o projeto da nova residência e lançar o concurso público, a reitora da UÉ admitiu que a entrada em funcionamento do espaço "é impossível" antes do ano letivo 2024/2025 e que o mais provável será no de 2025/2026.

Quanto à residência que vai 'nascer' num edifício da UÉ na rua das Alcaçarias, igualmente com verbas do PRR, a responsável revelou que esse projeto se encontra em fase de licenciamento na câmara e na Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Também integrada na candidatura ao Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, a futura residência das Alcaçarias, com cerca de 65 camas, implica um investimento de cerca de dois milhões de euros.

Com um investimento global de nove milhões de euros, a candidatura da UÉ a este plano para reforçar a oferta de alojamento estudantil abarca ainda a requalificação de residências da academia alentejana.

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