Sociedade

No caderno de Economia: a desigualdade na distribuição da riqueza, o fim dos voos diretos para várias ilhas dos Açores e as ameaças à economia em 2022

No caderno de Economia: a desigualdade na distribuição da riqueza, o fim dos voos diretos para várias ilhas dos Açores e as ameaças à economia em 2022

Apenas 5% dos portugueses concentram 42% da riqueza, o que faz de Portugal um dos países mais desiguais da Europa. Horta, Pico e Santa Maria poderão deixar de ter voos diretos de Lisboa a partir de abril. Inflação, política monetária, pandemia e geopolítica ameaçam crescimento português em 2022. Estes são os principais temas da edição desta sexta-feira

O tema da desigualdade fecha a série de trabalhos sobre os Desafios da Economia e traz-nos dados preocupantes: 5% dos portugueses concentram 42% da riqueza. Uma enorme diferença na distribuição da riqueza, com os licenciados e os trabalhadores por conta própria entre os mais ricos, que faz de Portugal um dos países mais desiguais da Europa. A solução, dizem os vários especialistas ouvidos pelo Expresso, passa pela fiscalidade – com impostos sobre sucessões, por exemplo – mas também pela valorização dos salários.

Tem-se falado muito da reestruturação da TAP, pelo impacto financeiro mas também pela relevância para Portugal, mas também a SATA passa por um processo semelhante. E as noticias não boas para os açorianos. Se nada for feito – ou seja, se o Ministério das Finanças não abrir os cordões à bolsa – os voos diretos de Lisboa para Pico, Santa Maria e Horta podem mesmo acabar a partir de abril. O Governo dos Açores já mostrou preocupação mas Lisboa, até agora, ainda não deu resposta.

2022 será o ano em que o PIB português regressa ao nível pré-pandemia. Mas não estamos isentos de riscos. Pelo contrário. Esta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualizou as suas previsões e reviu em baixa o crescimento da economia mundial. Com raras exceções, a quase totalidade das grandes economias vai crescer menos do que se esperava em outubro passado e, além disso, este ano será um ano de desaceleração a nível global. O FMI não tem dados para Portugal nestas previsões intercalares mas as ameaças estão aí: inflação, aperto da política monetária, tensões geopolíticas e, claro, a sempre incerta pandemia.

Apenas um terço dos desempregados tem rendimento social de inserção (RSI). E, dizem os economistas consultados pelo Expresso, não será isso a impedi-los de trabalhar. Pelas regras da prestação mas também pelo seu reduzido valor. O tema andou pela campanha eleitoral e o Expresso fez as contas ao universo de pessoas abrangidas nos vários concelhos. Para o RSI mas também para o subsídio de desemprego.

A tributação das criptomoedas não foi tema de campanha mas faz parte do programa de alguns partidos. PSD, Bloco de Esquerda, Livre e Iniciativa Liberal querem cobrar impostos sobre os rendimentos destas moedas digitais. Já o PS não avança propostas e prefere esperar por uma solução concertada a nível europeu.

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