Maria do Céu Guerra: “O Expresso batia-se contra a censura e lutava pela verdade. Essa aura ainda não se perdeu”
A primeira memória que a atriz guarda do Expresso é a de um jornal que afrontava a ditadura e se batia pela liberdade. "Lembro-me de uma entrevista de Francisco Pinto Balsemão, que ficou célebre, em que ele dizia na capa 'a política é uma coisa demasiado séria para ser deixada inteiramente nas mãos dos políticos'. E achei isto tão corajoso naquela altura", afirma Maria do Céu Guerra. Leitora assídua do jornal, a artista considera que a prática do jornalismo livre e sério merece 'um respeito extraordinário'. A propósito do 48.º aniversário do Expresso, escutámos o que pensam várias personalidades, da cultura ao desporto, da política à ciência, sobre o jornal, mas igualmente como a pandemia veio alterar o seu último ano e o que desejam do novo