Insetos-do-amor: são uma praga ou ajudam o planeta?
A cidade de Seul, na Coreia do Sul, registou um aumento de insetos-do-amor (Plecia nearctica). Porque se chamam assim e será que são bons para os ecossistemas? Descobre aqui!
A cidade de Seul, na Coreia do Sul, registou um aumento de insetos-do-amor (Plecia nearctica). Porque se chamam assim e será que são bons para os ecossistemas? Descobre aqui!
Editora Expressinho
Têm um nome fofinho porque voam sempre em par quando estão a acasalar. Só que os habitantes da Coreia do Sul não acharam muita graça quando os insetos-do-amor apareceram em grande quantidade e cobriram superfícies inteiras na cidade.
Os insetos-do-amor têm origem em zonas quentinhas do sudeste da China, de Taiwan e das ilhas Ryukyu do Japão. Começaram a aparecer em força na Coreia do Sul, em 2022, quando o clima nas cidades ficou ainda mais quente com as mudanças do planeta e a urbanização descontrolada. A combinação de calor, montanhas e zonas húmidas é perfeita para se multiplicarem!
Não! Apesar de se ter falado muito na onda recente de insetos-do-amor, estes bichinhos são inofensivos. Não picam, não transmitem doenças e praticamente nem comem depois de crescerem.
Mas fazem algo extraordinário: polinizam flores e, na fase de larva, ajudam o solo a ficar mais rico em nutrientes. O ideal é que as autoridades e os habitantes a aprendam a conviver com estes “casais” voadores sem recorrer a químicos perigosos.
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