Da maldição à salvação: tudo sobre o fungo do Tutankhamon
Já ouviste falar da "maldição de Tutankhamon"? Sabias que o fungo responsável pela morte de investigadores está a ser estudado para salvar pessoas e foi testado em certos tipos de cancro?
Já ouviste falar da "maldição de Tutankhamon"? Sabias que o fungo responsável pela morte de investigadores está a ser estudado para salvar pessoas e foi testado em certos tipos de cancro?
Editora Expressinho
Quando os arqueólogos abriram o túmulo do faraó egípcio Tutankhamon, em 1922, 10 pessoas morreram. Durante décadas, pensou-se que era uma maldição, mas a ciência descobriu que era um fungo tóxico, chamado Aspergillus flavus (parece o nome de um feitiço do Harry Potter!), que causou infeções pulmonares graves.
Recentemente, um grupo de cientistas da Universidade da Pensilvânia (Estados Unidos da América) descobriu que esse fungo pode ajudar a combater a leucemia (um tipo de cancro do sangue).
O que fizeram? Modificaram moléculas especiais do fungo, chamadas “asperigimicinas”, e testaram-nas em laboratório. O resultado foi surpreendente: conseguiram travar o crescimento das células de leucemia!
Isso significa que pode ajudar a curar todos os tipos de cancro? Não é bem assim. Ainda só funciona contra as células da leucemia, mas não tiveram grande efeito nas células do cancro da mama, do pulmão ou do fígado.
O estudo só identificou o potencial deste fungo, mas é preciso continuar a investigar. Tal como os fungos nos deram a penicilina, este estudo traz esperança e motiva os investigadores a continuar a tentar encontrar respostas com base nos fungos e na natureza!
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