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Turning Points

Um regresso à decência (mas ainda assim o mundo pós-Trump não vai ser muito diferente)

Donald Trump foi igual a si próprio até ao fim: incapaz de aceitar a derrota nas presidenciais americanas
Donald Trump foi igual a si próprio até ao fim: incapaz de aceitar a derrota nas presidenciais americanas
Erin Schaff/The New York Times

A ordem mundial pós-1945, liderada pelos americanos, desapareceu; a presidência de Biden, que assume esta quarta-feira a liderança dos EUA, não a irá reavivar. A pandemia revelou um mundo sem liderança

Roger Cohen

nota inicial: este artigo faz parte dos “Turning Points”, uma parceria do Expresso com o “The New York Times”. São 100 páginas, dezenas de artigos, que procuram antever o que se vai seguir a um dos anos mais surpreendentes das nossas vidas. Entre os convidados contam-se Joseph E. Stiglitz, Mário Centeno, Gonçalo M. Tavares, Marina Costa Lobo, entre muitos outros. E Roger Cohen, o autor deste artigo

O Presidente Trump ainda não desapareceu, mas foi silenciado, marginalizado e está moribundo. A democracia americana foi contestada na sua própria essência — que é o respeito pela verdade — por Donald Trump. Joe Biden toma posse esta quarta-feira como o 46º Presidente dos Estados Unidos. A decência regressará à Casa Branca, numa mudança moral fundamental. Os ditadores de todo o mundo já não terão carta branca para fazerem o seu pior sem serem contestados.

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