Exclusivo

Exclusivos

A filha de D. Duarte casa este sábado no Convento de Mafra e alguns brasileiros temem estar a contribuir para o pagamento da boda

A filha de D. Duarte casa este sábado no Convento de Mafra e alguns brasileiros temem estar a contribuir para o pagamento da boda
Facebook

A filha de Dom Duarte casa-se este sábado no Convento de Mafra e a boda de Maria Francisca de Bragança obriga ao encerramento do monumento ao público. Do outro lado do Atlântico, um colunista do jornal “Folha de São Paulo” questiona como é que os “brasileiros comuns” ainda financiam a família de Dom Duarte, que é trineto de Pedro II, (segundo e) último imperador do Brasil

Comecemos pelo princípio: D. Manuel II, o último rei de Portugal morreu no exílio com 42 anos e não deixou descendentes. Vítima de edema da glote, teve uma morte precoce e trágica. Segundo filho do rei D. Carlos, foi coroado após o assassínio/regicídio de seu pai e do príncipe herdeiro D. Luís, em fevereiro de 1908.

De acordo com a Constituição em vigor na Democracia portuguesa, “Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária”.

O regime monárquico em Portugal e o reinado de D. Manuel II terminaram com a proclamação da República no dia 5 de Outubro de 1910, e o rei partiu para o exílio, tal como outros membros da família real, nomeadamente a rainha D. Amélia (sua mãe). Três anos depois, (no exílio) casou com a princesa alemã Augusta Vitória.

Parentesco distante de D. Manuel II com Dom Duarte

Há primos que casam entre si nas famílias plebeias mas a frequência dos casamentos inter-familiares é mais comum nas famílias aristocráticas. Temos de recuar a D. João VI, tetravô de D. Manuel II para encontrarmos um antepassado comum (pela via da monarquia portuguesa) entre o último rei de Portugal e Dom Duarte Pio, filho de Duarte Nuno.

D. João VI reinou dez anos entre 1816 e 1826. A sua história cruza-se com a história do Brasil colónia porque a mudança da Corte portuguesa para o Brasil aquando das Invasões Francesas abriria uma porta para a proclamação da independência do Brasil pelo seu filho mais velho, D. Pedro IV de Portugal (Pedro I do Brasil).

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mgoucha@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate