Não foi Miguel Albuquerque, mas a estreante Mónica Freitas quem anunciou na terça-feira o compromisso entre PSD e PAN que garantirá a estabilidade governativa na Madeira. Um acordo de incidência parlamentar, com 10 pontos para toda a legislatura. No entanto, o acordo foi anunciado oficialmente antes de ser aprovado nos órgãos internos do partido, o gerou desconforto interno. Entre os não-alinhados com Inês Sousa Real, acusam a direção de “desrespeito” e “atropelo” aos estatutos. Só esta quarta-feira à noite a questão será discutida numa reunião extraordinária da Comissão Política Nacional (CPN).
“O compromisso não foi discutido, nem ratificado previamente na CPN e, por isso, está em causa uma violação clara dos estatutos”, diz ao Expresso Rui Prudêncio, histórico do partido, da corrente interna “Mais PAN, Agir para Renovar”, oposição à atual liderança.
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