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Governo faz “all in” e aprova medidas à esquerda em Conselho de Ministros: leis laborais e estatutos do SNS e dos artistas

Governo faz “all in” e aprova medidas à esquerda em Conselho de Ministros: leis laborais e estatutos do SNS e dos artistas
NUNO VEIGA/LUSA

António Costa estava no Conselho de Ministros, mas decidiu ir à reunião do grupo parlamentar do PS fazer uma longa exposição sobre o que é o Orçamento do Estado para 2022. Desta vez, Costa cita Sampaio, acenando com matérias que a esquerda lhe pede "para lá" do Orçamento e anuncia que serão aprovados no próximo Conselho de Ministros de dia 21 o Estatuto do SNS, a Agenda para o Trabalho Digno e ainda o Estatuto do Artista. O alerta para o OE mantém-se: "Temos de ter contas certas". E a confiança também: "Não tenho nenhuma razão para achar que não vai acontecer o mesmo que nos últimos seis anos"

Governo faz “all in” e aprova medidas à esquerda em Conselho de Ministros: leis laborais e estatutos do SNS e dos artistas

Liliana Valente

Coordenadora de Política

Ao lado de João Leão e Ana Catarina Mendes, António Costa decidiu ir à reunião do grupo parlamentar socialista em cima da hora fazer uma longa defesa do que é o Orçamento do Estado para 2022. Sempre com o pano de fundo da pressão que a esquerda fez - de que como está nem PCP nem BE aprovam o documento - o primeiro-ministro foi defendendo que este Orçamento tem as políticas certas, de continuidade com o que tem sido feito, diferentes daquelas que a direita escolhe e por isso terá o mesmo fim, acabando por ser aprovado. Mas sabe que o plano das palavras é pouco nesta altura e por isso joga várias cartadas para cima da mesa de uma só vez.Assim, no próximo Conselho de Ministros de dia 21 de Outubro, uma semana antes da votação na generalidade do Orçamento do Estado na Assembleia da República, serão aprovados três documentos caros à esquerda: o estatuto do SNS, que permitirá a gestão mais autónoma dos serviços e o debate sobre a exclusividade dos médicos; a Agenda do Trabalho Digno, que tem medidas de combate à precariedade laboral e, prometeu António Costa, medidas sobre a caducidade das convenções coletivas de trabalho; e por fim o Estatuto do Artista.

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