Cada vez mais, a estratégia do candidato do PSD passa por fazer do rival do PS um alvo a abater. Sem concessões. Esta terça-feira, fosse de touca na cabeça ou num voo de helicóptero, a conversa foi sempre parar ao mesmo: a culpa, concluiu-se, é de Pedro Marques
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Costuma dizer-se que só há duas coisas certas na vida: pagar impostos e morrer. Mas quem anda a acompanhar Paulo Rangel na estrada, na campanha para as eleições europeias, pode acrescentar que há uma terceira coisa com que se pode contar: quando acontece algo de mau, a culpa, geralmente, é de Pedro Marques.
Parece brincadeira, mas o padrão é claro e mostra uma estratégia que o candidato do PSD a Bruxelas tem vindo a reforçar: por cada sítio onde passa faz questão de mostrar todas as falhas que se podem apontar ao Governo socialista e, ouro sobre azul, ao antigo ministro do Planeamento e das Infraestruturas (esse mesmo, Pedro Marques). Voltou a acontecer esta terça-feira, num segundo dia oficial de campanha que levou Paulo Rangel a voar de helicóptero ou a vestir bata e touca (um clássico de campanha). No entanto, e desse por onde desse, o discurso ia dar ao mesmo. E o legado de Pedro Marques no Governo não podia faltar.
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