
Sem previsão de glória ou hecatombe, Bloco corre com “humildade”, com um olho em Almada e outro em Lisboa
Sem previsão de glória ou hecatombe, Bloco corre com “humildade”, com um olho em Almada e outro em Lisboa
Catarina Martins não anda dez metros seguidos. Ora interrompe a marcha para distribuir panfletos e abraços, ora é interpelada com mais uma queixa, pedido ou elogio. Sobretudo entre as mulheres, a quem “um país desigual” atribui a tarefa de tratar da alimentação das famílias.
Entre os mercados que visitou ao longo da semana, a líder do Bloco de Esquerda deu uma imagem do partido nestas eleições em parte do país: um rosto conhecido, bem recebido nas ruas, mas a apresentar candidatos sem hipótese ou expectativa de chegar às câmaras. “É muito complicado e nós sabemos disso”, confirma ao Expresso, depois de repetir na rua a “humildade” com que o BE se apresenta a eleições. É um partido à procura de criar raízes, num horizonte que está para lá do resultado de domingo.
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