Costa quer pôr mais “bandeirinhas” do PS (e não só) em terrenos PCP

À descida do palco, em Évora, Fernanda Tadeu chamou António Costa e segredou-lhe ao ouvido. Pediu-lhe que cumprimentasse um senhor, com dificuldades económicas, que, sentado num dos bancos da praça do Giraldo com uma bandeira do PS na mão, ouviu todo o discurso do secretário-geral socialista. António Costa assim fez e por ali se demorou num cumprimento. Talvez o mais demorado desta campanha de passo rápido, de comício em comício. Esta terça-feira, andou por terreno minado na disputa com comunistas, primeiro Alcácer do Sal, depois Évora e Beja. E se há quatro anos tinha passado ligeiro, sem mencionar ou criticar o então parceiro de “geringonça”, desta vez recorreu a indirectas que nestes territórios todos sabem quem é o destinatário.