O valor é alto. Dois mil, setecentos e cinquenta milhões de euros. É o que está disponível no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para seguir caminho direto para as autarquicas investirem em habitação a rendas acessíveis. É este valor - a que acresce todas as obras nacionais do PRR - que faz o PSD entrar em choque com o Governo e acusar António Costa de, em plena campanha eleitoral, andar a vender os milhões do PRR para fins eleitorais. Foi o que fez Paulo Rangel esta quarta-feira em Bruxelas, queixando-se diretamente à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e é o que tem feito Rui Rio nas últimas semanas (repetindo hoje). Costa ouviu e respondeu: "Os 2.750 milhões de euros não são para ser gastos pelo Governo, são para serem disponibilizados para as autarquias cumprirem as suas estratégias locais de habitação. Não é o Governo que diferencia as autarquias, são as autarquias que se diferenciam porque há aquelas que apostam em dar resposta às necessidades das populações e aquelas que infelizmente têm outras prioridades", disse num discurso em Coimbra.
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