Transportes

Atenção, o Metro de Lisboa está de novo em greve parcial e sem serviços mínimos

Transportes públicos. Metropolitano de Lisboa. Metro.
Transportes públicos. Metropolitano de Lisboa. Metro.
Nuno Fox

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem esta quinta-feira o segundo dia de greve parcial, sem serviços mínimos, para reivindicar o aumento dos subsídios de refeição, de férias e de Natal, e alterações no horário máximo de trabalho semanal

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (ML) cumprem esta quinta-feira o segundo dia de greve parcial, sem serviços mínimos, para reivindicar o aumento dos subsídios de refeição, de férias e de Natal, e alterações no horário máximo de trabalho semanal.

Os trabalhadores decidiram manter as greves parciais marcadas para 09 de setembro e hoje num plenário realizado na segunda-feira à noite, no qual foram rejeitadas as propostas apresentadas pela empresa.

A paralisação foi marcada das 05h00 às 10h00 para os trabalhadores da operação, das 07h00 às 12h00 para os trabalhadores do setor oficinal, das 07h30 às 12h30 para trabalhadores dos setores fixos e administrativos e das 02h00 às 07h00 para trabalhadores dos serviços noturnos e via.

Depois de um plenário inconclusivo realizado na segunda-feira à tarde, os trabalhadores reuniram-se novamente nesse dia pelas 23h30 e decidiram chumbar a proposta da empresa, indicou Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

Na altura, a sindicalista referiu que a greve parcial iria decorrer e que ficou em aberto a realização da paralisação marcada para hoje: "Depende da apresentação de uma proposta por parte da empresa, mas as expectativas são baixas".

O Metropolitano de Lisboa (ML) apelou na quarta-feira às organizações representativas dos trabalhadores que suspendam a greve parcial marcada para hoje, reiterando a sua abertura ao diálogo "sério e responsável".

O tribunal arbitral não decretou serviços mínimos para estas greves parciais.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

O serviço funciona habitualmente a partir das 06:30, mas a empresa informou que a greve devia motivar um atraso na abertura até cerca das 10:30, o que se confirmou na segunda-feira.

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