Exclusivo

Transportes

Greves na CP: afinal porque não houve serviços mínimos nas primeiras greves?

Greves na CP: afinal porque não houve serviços mínimos nas primeiras greves?
PAULO NOVAIS

Protesto dos trabalhadores contra a empresa e contra o Governo vai durar até 14 de maio. E deu origem a troca de acusações políticas e a comunicados da CP e do tribunal arbitral, que decidiu não avançar com a fixação de serviços mínimos nas paralisações que ocorreram esta semana entre os dias 7 e 9 de maio. A 11 de maio regressam as greves, que duram até 14 de maio, mas onde haverá a fixação de serviços mínimos de 25%.

Greves na CP: afinal porque não houve serviços mínimos nas primeiras greves?

Pedro Lima

Editor-adjunto de Economia

1- Quem está a protestar e até quando?

Foram vários os sindicatos a convocar paralisações nos últimos dias. Na realidade foram convocadas quatro greves. Uma primeira no dia 28 de abril, pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), de 24 horas, que levou à paralisação total dos comboios da CP em todo o país. Depois, nos dias 7 e 8, foram 14 as estruturas sindicais a avançar com uma paralisação total da circulação de comboios. E esta sexta-feira, foi a vez do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) convocar uma paralisação, que levou a que nenhum comboio circulasse. No dia 11 começa nova greve do SFRCI, que vai até dia 14, quarta-feira, com a CP a prever um especial impacto no dia 13. Esta semana não foram decretados serviços mínimos pelos dois tribunais arbitrais que analisaram as greves, mas o tribunal arbitral que analisou a paralisação da próxima semana determinou serviços mínimos de 25%.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: PLima@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate