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Transportes

Sindicato dos pilotos acusa gestão da TAP de "falta de diálogo" e avisa que a litigância vai aumentar

Luís Rodrigues, presidente da TAP, e José Luis Arnaut, presidente da ANA, na conferência da Confederação do Turismo em Mafra
Luís Rodrigues, presidente da TAP, e José Luis Arnaut, presidente da ANA, na conferência da Confederação do Turismo em Mafra
Fernando Girão

Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil afasta para já o cenário do fim da paz laboral na TAP, mas tece duras críticas à gestão da companhia, defendendo que houve uma mudança da estratégia para pior com a entrada do novo Governo. Lamenta ainda a falta de interesse do gabinete de Pinto Luz em recebê-los

Sindicato dos pilotos acusa gestão da TAP de "falta de diálogo" e avisa que a litigância vai aumentar

Anabela Campos

Jornalista

Dizendo-se "neutral" face à privatização da TAP, mas elogiando o tempo em que a companhia esteve sob a batuta privada de David Neeleman, a direção do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) vai deixando alguns avisos à navegação, mostrando um profundo descontentamento face "à mudança de atitude" da administração liderada por Luís Rodrigues, no segundo semestre de 2024, coincidente com a entrada do novo governo de Luís Montenegro.

O SPAC lamentou, num encontro com jornalistas, que o gabinete do ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, não tenha ainda tido tempo para receber um sindicato que representa quase 1300 pilotos. “Fizemos uma tentativa de encontro no Ministério das Infraestruturas, mas nos receberam”, afirmam.

Criticando duramente o que dizem ser a ausência de vontade da administração da TAP em "dialogar", o SPAC afirma que vai aumentar a litigância em Tribunal, o que pode ser "uma má notícia para a companhia", dados os "desastrosos" resultados dos processos nos últimos anos, com custos de "milhões" e reintegração de trabalhadores.

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