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Salão Automóvel de Paris: o dia em que Emmanuel Macron foi à feira ver carros, espalhar charme, fazer política e ignorar as marcas chinesas

Emmanuel Macron, sentado aos comandos de um protótipo da Peugeot, enquanto fala com Carlos Tavares, presidente do grupo Stellantis (que integra 14 marcas incluindo a Peugeot)
Emmanuel Macron, sentado aos comandos de um protótipo da Peugeot, enquanto fala com Carlos Tavares, presidente do grupo Stellantis (que integra 14 marcas incluindo a Peugeot)
Ludovic Marin / Pool

O presidente francês esteve na abertura do Salão Automóvel de Paris, na tarde de segunda-feira, e deixou algumas mensagens políticas, ignorando as inúmeras marcas chinesas ali presentes. Passou uma boa parte do seu tempo na feira a falar com o gestor português Carlos Tavares, presidente executivo da Stellantis

Salão Automóvel de Paris: o dia em que Emmanuel Macron foi à feira ver carros, espalhar charme, fazer política e ignorar as marcas chinesas

Vítor Andrade

Coordenador de Economia

Desengane-se quem pensa que o Salão Automóvel de Paris é apenas uma feira para mostrar carros ao mundo.

É verdade que eles estão lá, às centenas, em exposição, para todos os gostos, sensibilidades e carteiras, durante toda esta semana mas, além das máquinas propriamente ditas – cada vez mais ligadas à eletricidade – este é também um palco privilegiado para o jogo da geopolítica à escala global, para grandes manobras de bastidores entre marcas, operadores do mercado e agentes comerciais, e também de grandes e sofisticadas campanhas de marketing tão requintadas e astutas quanto se possa imaginar.

E, depois, houve também espaço, nesta segunda-feira dia 14 de outubro para o presidente francês, Emmanuel Macron, protagonizar uma passagem hiper mediática de quase uma hora por alguns pavilhões do Salão Automóvel de Paris, mas apenas com visita a grandes marcas escolhidas a dedo pela sua equipa e pelos membros da sua ‘entourage’.

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